A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou o primeiro medicamento contra a disfunção erétil de uso direto na pele, o Eroxon, desenvolvido pela farmacêutica Futura Medical.
A alternativa aos tratamentos atuais feitos por comprimidos, como o Cialis e o Viagra, estará disponível ainda este ano, podendo ser vendida sem a necessidade de prescrição médica.
Segundo a bula do fármaco, o gel funciona estimulando o fluxo sanguíneo no pênis por meio de um efeito de resfriamento seguido por aquecimento. Quando aplicado e massageado na parte superior do pênis – cerca de 15 minutos antes do sexo, é o recomendado –, ele começa a evaporar, o que causa a rápida diminuição na temperatura e consequente estimulação das terminações nervosas.
Passado esse tempo, o produto começa a provocar o aquecimento, o que faz com que o estímulo dos nervos continue. Com isso, os vasos sanguíneos se dilatam, elevando o fluxo local e causando a ereção. A Futura Medical destaca, contudo, que é necessário que a pessoa esteja estimulada sexualmente, ou a ereção não ocorrerá.
Além da solidez, o remédio promete dar uma maior firmeza na sustentação do órgão com uma aplicação localizada, sem eventuais efeitos colaterais cardíacos já associados aos comprimidos usuais. A previsão é que uma caixa com quatro doses custe cerca de 30 dólares, o equivalente a R$ 145.
O remédio funcionou em 65% dos voluntários e não apresentou nenhuma reação adversa grave.
O Eroxon ainda não tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), portanto, não tem previsão para a chegada no Brasil.