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Um mau presságio na comparação entre o PT de Lula e o Santos de Pelé e Neymar

Depois do "rei do futebol", clube paulista forjou outros craques, como sonha fazer a esquerda, mas não conseguiu conquistar de novo o seu mais importante título

Por Daniel Pereira 19 jan 2025, 10h16

Em entrevista às Páginas Amarelas da nova edição de VEJA, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o presidente Lula será candidato à reeleição em 2026 e declarou que não há um “plano B” preparado para a hipótese de ele não concorrer, porque essa hipótese simplesmente não existiria.

“O presidente Lula é o favorito para a disputa eleitoral no ano que vem. Não é hora de ele pendurar as chuteiras. Ele é o nosso Pelé e estará em campo, não ficará no banco de reservas. O presidente chegará em 2026 com muita vontade de defender o que está fazendo em termos de crescimento econômico, redução da desigualdade e reposicionamento do Brasil no mundo”, declarou Padilha.

Segundo o ministro, o PT não tem de se preocupar com quem será o provável sucessor de Lula nas urnas, mas fortalecer o partido e conectá-lo à realidade da população, de forma a consolidá-lo como a alternativa preferencial do eleitor que quer a combinação de crescimento e inclusão social. Esse fortalecimento permitiria a ascensão de novos quadros e a manutenção da competitividade eleitoral da legenda.

Goleada na decisão

“O Santos não pode viver sonhando em fazer um novo Pelé. Depois dele, já teve o Neymar, outros grandes jogadores, foi campeão da Libertadores e  quase foi campeão mundial, certo?”, disse Padilha. O “quase” presente na declaração é um tremendo exagero e, de certa forma, um mau presságio para o PT caso a comparação seja feita à risca.

Na decisão do mundial de clubes de 2011, o Barcelona goleou o Santos de Neymar por quatro a zero, definindo a partida com três gols ainda no primeiro tempo. Como todo escrete político, o PT certamente não se dará por satisfeito se, em 2026, 2030 ou qualquer outro pleito, terminar com o vice-campeonato, independentemente da elasticidade do placar final.

Apesar de o ministro afirmar que não há debate sobre a sucessão de Lula no campo da esquerda, a briga por essa vaga pega fogo nos bastidores há tempos, envolve os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e é considerada um dos motivos pelos quais o governo não emplacou até agora. Elenco rachado não vence campeonato.

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