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Alckmin decide hoje se aceita ser candidato à presidência do PSDB

Partido tem dois postulantes ao comando da sigla: Tasso Jereissati e Marconi Perillo; ambos vão se encontrar com o governador de SP nesta 2ª

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 18h15 - Publicado em 27 nov 2017, 15h06
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  • Depois de virem a público informações de que o senador Tasso Jereissati (CE) iria abrir mão de sua candidatura à presidência do PSDB para apoiar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no cargo, o tucano negou nesta segunda-feira, 27, que haja consenso  torno de seu nome e afirmou que tratará do assunto em uma reunião nesta segunda feira, com Tasso e o outro candidato ao comando tucano, o governador de Goiás, Marconi Perillo.

    “Temos dois pré-candidatos, Tasso e Marconi Perillo, eu nunca me coloquei como pré-candidato e, se puder ajudar a unir o partido, vamos avaliar” declarou o governador, depois de participar do seminário Amarelas ao Vivo, promovido por VEJA nesta segunda feira em São Paulo.

    Alckmin disse que o encontro com o cearense e o goiano deve ocorrer ou no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ou na casa do ex presidente Fernando Henrique Cardoso. Em meio ao racha na sigla, FHC vinha articulando um consenso em torno de Geraldo Alckmin entre a ala do PSDB que apoia o governo do presidente Michel Temer e os oposicionistas.

    Indagado por jornalistas se haveria algum conflito de interesses entre a possível indicação dele à presidência do partido e uma prévia pela candidatura tucana ao Planalto em 2018, Alckmin negou.

    “Se tiver prévia, não é a direção que vota, é natural que nos partidos aquele que vai disputar acabe dirigindo o partido.

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    Par Alckmin, a eventual saída de ministros tucanos do governo Temer não teria efeito sobre o apoio do partido à reforma da Previdência em tramitação na Câmara. “Nós não vamos mudar nossos votos ou o apoio que nós damos no parlamento por ter ministro ou não ter ministro”, disse o governador.

    Segundo ele, no entanto, a reforma previdenciária deveria ter sido feita no ano passado, antes da aprovação da PEC do teto de gastos.

    “Primeiro, a reforma deveria ter sido feita ano passado, antes da questão da PEC do teto, mas isso já passou. Mesmo que seja uma reforma mais restrita, ela é necessária”, ressaltou. O governador defendeu que se igualem os regimes previdenciários público e privado, urbano e rural.

    Alckmin ainda lembrou a dificuldade que teve quando assumiu o cargo em São Paulo após a morte de Mario Covas. “Eu já fui governador sem voto. A situação do presidente Temer é difícil, porque ele não teve  nenhum voto.”

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