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Vídeo: flotilha com ativistas e famosos que leva ajuda a Gaza diz ter sido atingida por drone

Tunísia, onde barcos da flotilha estão atracados, negou relatos 'sem fundamento' e disse que um incêndio ocorreu na própria embarcação

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 set 2025, 09h43 •
  • A Flotilha Global Sumud (GSF), que reuniu uma tripulação de ativistas e famosos, incluindo um brasileiro, para desafiar o bloqueio israelense e levar ajuda humanitária a Gaza informou nesta terça-feira, 9, que um de seus principais barcos foi atingido por um drone em um porto na Tunísia. Ninguém ficou ferido.

    O Ministério do Interior tunisiano afirmou, porém, que os relatos sobre o ataque no porto de Sidi Bou Said “não têm fundamento” e que um incêndio ocorreu na própria embarcação.

    O barco de bandeira portuguesa, que transportava o comitê de direção da flotilha, sofreu danos causados ​​por incêndio no convés principal e no depósito abaixo do convés, informou a GSF em um comunicado.

    A flotilha é uma iniciativa internacional que busca romper o bloqueio naval de Israel e entregar ajuda humanitária a Gaza, usando barcos civis apoiados por delegações de 44 países. A tripulação inclui a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, a política de esquerda portuguesa Mariana Mortágua e o ator Liam Cunningham, famoso por seu papel na série Game of Thrones. Há uma série de brasileiros a bordo, como o ativista Thiago Ávila, que participou de uma iniciativa semelhante anteriormente e foi preso e deportado por Israel, Mariana Conti, vereadora do PSOL, e João Aguiar, do Núcleo Palestina do PT.

    Ataque e investigação

    Um vídeo publicado pela GSF no X (ex-Twitter) mostrou o momento em que “o Family Boat foi atingido de cima”. As imagens mostram um objeto voador luminoso atingindo a embarcação, com fumaça subindo logo em seguida.

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    Após o ataque, dezenas de pessoas se reuniram em frente ao porto de Sidi Bou Said, onde os barcos da flotilha estavam localizados no momento do incidente, agitando bandeiras palestinas e gritando “Palestina Livre”, de acordo com a agência de notícias Reuters.

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    A GSF afirmou que uma investigação sobre o incidente estava em andamento e seus resultados seriam divulgados assim que possível. “Atos de agressão com o objetivo de intimidar e sabotar nossa missão não nos deterão. Nossa missão pacífica de romper o cerco a Gaza e nos solidarizar com seu povo continua com determinação e determinação”, afirmou a flotilha em comunicado.

    A relatora especial das Nações Unidas para os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese, que estava no porto, disse à Reuters que não se sabe quem realizou o ataque, “mas não ficaríamos surpresos se fosse Israel”.

    “Se confirmado, trata-se de um ataque contra a soberania tunisiana”, ela salientou. Tel Aviv não se pronunciou sobre o episódio.

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    Bloqueio a Gaza

    Israel impôs um bloqueio naval ao enclave palestino banhado pelo Mar Mediterrâneo desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza em 2007, alegando que o objetivo é impedir que armas cheguem ao grupo.

    O cerco permaneceu em vigor durante a guerra atual, que começou quando terroristas atacaram o sul de Israel em 7 outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns. A resposta militar israelense matou mais de 64 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, enquanto o IPC, monitor ligado à ONU, afirma que a população de 2,2 milhões de pessoas vive uma situação generalizada de fome.

    Israel isolou Gaza por terra no início de março, sem permitir a entrada de suprimentos no território por três meses e provocando uma escassez generalizada de alimentos. O governo de Benjamin Netanyahu afirmou que o Hamas estava desviando os insumos humanitários.

    Em junho, forças navais israelenses abordaram e apreenderam um barco de bandeira britânica que transportava Thunberg e Ávila, entre outros, em tentativa semelhante de levar alimentos a Gaza. Israel descartou a iniciativa humanitária como uma “peça publicitária em apoio ao Hamas”.

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