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Netanyahu ordena ataques ‘poderosos’ de Israel em Gaza; Hamas denuncia violação de cessar-fogo

Anúncio é novo teste ao frágil acordo entre Israel e o grupo militante palestino

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 out 2025, 13h56 • Atualizado em 28 out 2025, 14h11

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira, 28, ter ordenado que o Exército conduza imediatamente “ataques poderosos” em Gaza, em um novo teste para o frágil cessar-fogo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas.

A decisão segue reunião convocada por Netanyahu após perícias técnicas identificarem que restos mortais devolvidos pelo Hamas um dia antes eram de Ofir Tzarfati, um refém que teve parte dos restos mortais recuperados em 2023 e 2024. Como consequência, autoridades israelenses classificaram o caso como violação do acordo de cessar-fogo vigente.

“Após as consultas de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu o comando militar a realizar imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza”, disse o governo israelense em comunicado.

Em resposta à decisão, o Hamas acusou Tel Aviv de violar a trégua em vigor há duas semanas e anunciou que suspenderá novas entregas de corpos de reféns.

Até o momento, o grupo palestino diz ter transferido 15 dos 28 israelenses mortos em cativeiro, ou que foram levados para a Faixa de Gaza já sem vida após os ataques de 7 de outubro de 2023, termo previsto pela primeira fase de um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos no início deste mês.

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O lento retorno dos corpos dos reféns representa um desafio à implementação das próximas etapas do cessar-fogo, que abordarão questões ainda mais complexas, como o desarmamento do Hamas, o envio de uma força de segurança internacional para Gaza e a decisão sobre quem governará o território.

O Hamas afirma estar com dificuldades para localizar os corpos em meio à vasta destruição em Gaza. No fim de semana, o Egito enviou uma equipe de especialistas e equipamentos pesados ​​para ajudar na busca pelos corpos dos reféns restantes.

Segundo o grupo humanitário Humanity & Inclusion, a limpeza da superfície de Gaza de munições não detonadas pode levar de 20 a 30 anos. Em entrevista à agência de notícias Reuters, o especialista em Descarte de Explosivos da organização, Nick Orr, definiu o enclave como um “campo minado horrível e não mapeado” após dois anos de guerra entre Israel e Hamas. Ao menos 53 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas por resíduos de explosivos, segundo um banco de dados das Nações Unidas.

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O Centro de Satélites da ONU estima que pelo menos 102.067 prédios foram destruídos em Gaza. O rastro de escombros é 12 vezes maior do que a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. De cada 10 edifícios que antes existiam no enclave, oito foram danificados ou arrasados. Encurralada, restou à população de Gaza tentar fugir dos bombardeios. Mais de 1,9 milhão de pessoas, ou 90% do enclave, foram deslocadas, de acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).

Mais de 67 mil palestinos morreram — entre eles, 453 por fome, incluindo 150 crianças — e 169.600 ficaram feridos, mostram dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Isso significa que pelo menos 10% da população de Gaza, estimada em 2,2 milhões antes do confronto, foi morta ou ferida em 24 meses de guerra.

 

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