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Moraes aposta que Trump derrubará sanções contra ele: ‘É uma questão diplomática’

Ministro do STF é acusado pelo governo dos EUA de liderar uma "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível por 8 anos

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 ago 2025, 15h48

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta terça-feira, 19, que espera que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reverta as sanções impostas contra ele através da Lei Magnitsky, usada para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala. Em entrevista à agência de notícias Reuters, Moraes afirmou que escolheu pela rota diplomática, aguardando que a decisão de Trump seja eventualmente anulada.

“Uma contestação judicial é possível, e ainda não encontrei um advogado ou acadêmico americano ou brasileiro que duvide que os tribunais a anulem. Mas, neste momento, optei por esperar. Essa é a minha escolha. É uma questão diplomática para o país”, pontuou ele.

“Assim que as informações corretas forem repassadas, como está sendo feito agora, e as informações documentadas chegarem às autoridades americanas, acredito que não será necessária nenhuma ação legal para reverter (as sanções). Acredito que o próprio poder executivo dos EUA, o presidente, as reverterá”, acrescentou.

Moraes é acusado pelo governo americano de liderar uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível por 8 anos, por duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral, por abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação, ao atacar as urnas eletrônicas durante a eleição de 2022, sem provas concretas. Antes das sanções, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, já havia  cancelado os vistos do ministro do STF, seus familiares e aliados.

Para além da parte da história que envolve Bolsonaro, Moraes também virou alvo da Casa Branca devido ao que chama de “censura” a conteúdos publicados pela plataforma de vídeos online Rumble e da Trump Media. Ambas acusam o ministro de violar a Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão, ao ordenar a remoção de contas de influenciadores brasileiros de direita na plataforma. As remoções ocorreram no âmbito do inquérito das fake news do STF contra perfis que espalham desinformação.

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+ ‘O juiz que se recusa a se dobrar a Trump’: Washington Post entrevista Moraes

Racha interno

Moraes indicou ter conhecimento de divisões internas no governo dos EUA que atrasaram as sanções e podem enfraquecê-las. Ele alegou, sem dar detalhes, que “houve relutância no Departamento de Estado e grande relutância no Departamento do Tesouro”. A informação foi confirmada por um funcionário do Tesouro, sob condição de anonimato, que disse à Reuters que autoridades de carreira do departamento demonstraram “resistência substancial” às sanções contra o ministro brasileiro por serem “completamente e legalmente inapropriadas”.

Em resposta, um porta-voz da pasta afirmou que “o Departamento do Tesouro e o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, juntamente com todo o governo Trump, concordam que Alexandre de Moraes cometeu graves violações de direitos humanos. Em vez de inventar uma ficção fantástica, Moraes deveria parar de realizar detenções arbitrárias e processos politizados”.

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