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FBI ajudará a achar democratas que fugiram do Texas para boicotar votação, diz senador

Anúncio, que não foi confirmado pelo serviço de Inteligência, ocorre poucos dias após governador ordenar prisão dos parlamentares que deixaram o estado

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 ago 2025, 17h05 •

O senador republicano John Cornyn, do Texas, afirmou nesta quinta-feira, 7, que o FBI ajudará a localizar deputados democratas que fugiram do estado para boicotar uma votação que poderia redesenhar o mapa eleitoral dos Estados Unidos. O anúncio, que não foi confirmado pelo serviço de Inteligência, ocorre poucos dias após o governador Greg Abbot ordenar a prisão dos mais de 50 parlamentares do partido que viajaram para Illinois e Nova York para que a Câmara do Texas não tivesse quórum para votar a medida.

“Tenho orgulho de anunciar que o diretor Kash Patel aprovou meu pedido para que o FBI auxilie as autoridades estaduais e locais na localização dos democratas fugitivos da Câmara do Texas”, declarou Cornyn em um comunicado, sem informar qual seria a extensão da ajuda da organização.

Não há, no entanto, leis federais que criminalizem a ação dos deputados democratas. Em paralelo, a ordem de Abbot não tem jurisdição fora do estado. Com a ausência deliberada, o grupo está sujeito apenas a uma multa de US$ 500 por dia e possível prisão no Texas, com base em uma medida de 2023, dois anos após democratas deixaram o estado por três semanas para sabotar uma proposta de legislação eleitoral de restrições ao acesso ao voto. O governador democrata de Illionis, JB Pritzker, contestou, então, a capacidade de interferência do FBI no caso.

“A realidade é que tudo o que ele disse é que o FBI foi autorizado a localizar os democratas da Câmara, nada mais”, amenizou Pritzker. “Eu dou as boas-vindas ao FBI no estado. Mas eles não vão prender ninguém, porque não há nenhuma lei federal que proíba os democratas da Câmara do Texas de estarem aqui.”

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A declaração de Cornyn faz parte de uma queda de braço dentro do Partido Republicano sobre quem levará os créditos por deter os democratas. Ele, que busca reeleição, concorre contra o procurador-geral ultradireitista do Texas, Ken Paxton, nas primárias republicanas para a Câmara dos Representantes dos EUA. Em meio à disputa, Paxton afirmou que entrará com uma petição na Suprema Corte do Texas para que assentos democratas sejam declarados vagos caso os deputados não retornem à Câmara para a votação às 13h desta sexta-feira, 8.

+ Texas ordena prisão de democratas que boicotaram votação apoiada por Trump

Plano de redistritamento

Para que a Câmara do Texas vote uma medida, ao menos dois terços de seus 150 membros precisam estar presentes. Sem os 50 democratas, não é possível dar início à votação. A transformação do mapa do Congresso, segundo os deputados do partido, é uma rendição “covarde” às vontades do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Embora o redistritamento seja estadual, afeta a composição da Câmara dos Representantes dos EUA. O partido que tiver maioria nos legislativos estaduais redesenha os distritos eleitorais e, com isso, pode aumentar as chances de reeleição do presidente no poder. No momento, os republicanos já detêm 25 das 38 cadeiras do Congresso do Texas. Com as mudanças, os democratas perderiam Austin, Dallas e Houston e arredores, bem como de dois distritos no sul do Texas que são republicanos, mas estão perto da tomada de controle democrata.

As modificações no mapa ocorrem a cada dez anos com base no censo. O último ocorreu em 2021, há quatro anos, em razão do atraso da liberação dos números devido à pandemia de Covid-19. Não é comum que um novo processo tenha início no meio da década — Abbot, contudo, é aliado de Trump, que pede para que o processo de redesenho saia do papel o quanto antes para possibilitar a manutenção da estreita maioria republicana na Câmara dos EUA.

Para levar à cabo as alterações, legisladores republicanos realizaram três audiências para ouvir os eleitores sobre o assunto. As sugestões de mapas, no entanto, não foram apresentadas nos encontros. Ou seja, na prática, os eleitores não sabiam exatamente sobre o que estavam opinando. Na semana passada, os republicanos do Texas divulgaram uma proposta de redistritamento que pode abrir espaço para a conquista de mais cinco assentos nas eleições de meio de mandato do próximo ano, quando normalmente o partido governista perde representação no Congresso. As tensões aumentaram no sábado, 2, depois de um comitê da Câmara local aprovar novos mapas.

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