O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque que deixou três pessoas feridas no bairro de Streatham, no sul de Londres, no domingo 2.
A agência de notícias oficial do grupo terrorista, Amaq, afirmou em uma nota que o agressor era “um combatente do EI” e agiu “em resposta aos apelos para atacar as nações da coalizão” internacional que luta contra os jihadistas na Síria e no Iraque.
No domingo, a Scotland Yard descreveu o que aconteceu como um “incidente de natureza terrorista” com “uma relação com o Islã”, mas não identificou formalmente o agressor.
O homem, que carregava um dispositivo explosivo falso, entrou em uma loja no bairro de Streatham, onde começou a esfaquear pessoas indiscriminadamente, antes de ser abatido a tiros pela polícia. De acordo com as autoridades, duas pessoas foram esfaqueadas – uma delas está em estado crítico – e uma terceira foi lesionada em menor grau, possivelmente pelo impacto de um vidro que quebrou durante a operação policial.
A Polícia Metropolitana de Londres (Met) identificou Sudesh Amman, de 20 anos, que saiu da prisão há uma semana, como o autor do ataque.
A comissária adjunta da polícia Lucy D’Orsi afirmou em comunicado que o jovem não foi formalmente identificado, mas que os agentes tinham a certeza de que se tratava de Amman. Ele havia sido liberado após cumprir metade da pena de três anos e quatro meses por crimes de terrorismo. De acordo com a imprensa local, ele estava sendo vigiado pela polícia quando invadiu a farmácia e começou a esfaquear várias pessoas.
A Scotland Yard acrescentou que os oficiais estão procurando casas no sul de Londres e em Bishop’s Stortford, no condado de Hertfordshire. “Não há detidos e as investigações continuam”, disseram os agentes.
Esta não é a primeira vez que o EI reivindica a responsabilidade por um ataque na capital inglesa, como em novembro do ano passado, quando um homem supostamente afiliado ao grupo esfaqueou duas pessoas até a morte e feriu outra perto da ponte de Londres.
(Com EFE)