Em busca do inédito título da Libertadores, o Fluminense recebe o Boca Juniors no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a final da copa, a partir das 17h. Na única vez em que disputou o título anteriormente, em 2008, no mesmo estádio, o tricolor perdeu para para os equatorianos da LDU por 3 a 1 na disputa de pênaltis. A antecipação da disputa tem causado brigas entre as torcidas brasileira e argentina, na capital fluminense.
Para isto, a equipe comandada pelo técnico Fernando Diniz aposta tanto no bom futebol como na sua força como mandante. Em seis partidas jogando em casa, a equipe brasileira não sofreu nenhuma derrota (foram 2 empates e 4 vitórias, uma delas uma goleada de 5 a 1 sobre os argentinos do River Plate na fase de grupos).
😍🏆 Desejada…
🤔 Quem vai ficar com ela neste sábado?
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— CONMEBOL Libertadores (@LibertadoresBR) November 3, 2023
A expectativa é de que o Fluminense tente atuar valorizando a posse de bola e abusando da qualidade de seus homens de frente, que criam boas oportunidades para o artilheiro argentino Germán Cano, artilheiro isolado da competição, com 12 gols. Mas a grande dúvida do torcedor tricolor está na equipe titular que o técnico Fenando Diniz mandará a campo. “Diferente do Almirón [técnico do Boca], vocês terão que imaginar […]. A base de minha estratégia é colocar [em campo] o melhor time para cada jogo. É isso que farei amanhã”, afirmou Diniz.
O Tricolor deve entrar em campo com: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo e Marcelo; André, Martinelli (John Kennedy) e Ganso; Arias, Keno e Cano.
Se o Fluminense busca seu primeiro título na competição continental, o Boca Juniors quer chegar à sua sétima conquista, o que lhe permitiria igualar o Independiente (Argentina) como clube com maior número de troféus no torneio (sete).
Para tentar alcançar este objetivo, os argentinos disputarão a sua 12ª final de Libertadores (um recorde), a primeira desde 2018. Mas ao contrário do Fluminense, que se notabilizou até aqui na Libertadores pela força ofensiva, o Boca tem como maior virtude a solidez defensiva. Para chegar à decisão, por exemplo, os argentinos empataram todos os confrontos do mata-mata: contra o Nacional (Uruguai) nas oitavas, o Racing (Argentina) nas quartas e o Palmeiras na semifinal.
Ao comentar o jogo decisivo com o Fluminense, o técnico Jorge Almirón deixou claro que conhece o estilo de seu adversário: “Acompanho o Fluminense desde o início da Copa Libertadores. É um time que tenta jogar, troca posições e faz isso muito bem. A equipe tem a ideia do treinador muito bem representada em campo, assim como jogadores históricos, que atuaram em grandes times. É uma final e estamos preparados para enfrentar este tipo de jogo”.
A equipe argentina deve iniciar o confronto decisivo com: Romero; Advíncula, Figal, Valentini e Fabra; Medina, G. Fernández, E. Fernández e Valentin Barco; Merentiel e Cavani.
(Com Agência Brasil)