William fala português e elogia fundo para florestas defendido pelo Brasil, na COP30
Em discurso, sucessor do rei Charles disse que mundo precisa ouvir os povos originários
“Bom dia, muito obrigado presidente Lula e governador Barbalho pelas calorosas boas vindas a Belém do Pará”.
Em português, o príncipe William iniciou seu discurso na Cúpula dos Líderes da COP30, para logo depois, já em inglês destacar o “momento fundamental na história da humanidade, que exige coragem, cooperação e comprometimento”.
O sucessor do rei Charles conclamou que políticos, filantropistas e lideranças indígenas façam um”apelo à ação” para que as demandas por financiamento da preservação da floresta sejam entregues durante a COP30.
A declaração ocorre no momento em que a delegação do Reino Unido ameaça não integrar o TFFF, o fundo de preservação permanente das florestas tropicais, uma das principais bandeiras do governo brasileiro. Ao mencionar o TFFF, William disse ser “um passo visionário na direção da estabilidade climática”.
O príncipe reconheceu os esforços do Brasil nos últimos anos para combater o aquecimento global, desde a primeira cúpula do clima, apelidada de ECO 92 e ocorrida no Rio, e destacou a necessidade do mundo acelerar o processo de busca por souluções para o aumento da temperatura na Terra.
Em tom protocolar, como convém a um monarca, Wiliam destacou a influência de Charles na luta pela preservação ambiental: “Cresci com meu pai falando sobre o poder da natureza e a importância da harmonia no mundo natural”. Em seguida disse que o mundo está diante de um “ponto de virada”.
O príncipe enumerou consequências da crise climática, como o derretimento do gelo polar e a devastação da amazônia, e afirmou que há “uma oportunidade para a “construção de economias verdes”.
Um dos principais momentos do discurso ocorreu quando ele ressaltou a necessidade de o mundo ocidental mirar no exemplo dos povos orignários: “a verdadeira liderança climática significa ouvir aqueles que vivem em harmonia com a natureza e empoderá-los como guardiões dos mais preciosos ecossistemas”.
“Sabemos o que está em jogo e o que tem de ser feito e sabmos que nenhum país, governo ou indivíduo pode fazê-lo sozinho… A COP30 é nosso momento. Não vamos desperdiçá-lo”, finalizou
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