Vídeo de funcionário do Giraffas ajudando cliente comove a internet
Atendente diz que não esperava essa repercussão toda: "não fiz nada de demais, todo mundo deveria ajudar mais aos outros"
O estudante Wellington Bruno de Oliveira Sacramento, de 17 anos, estagiário do Giraffas, não imaginava que ficaria conhecido da noite para o dia. A fama repentina aconteceu depois dele ser filmado ajudando um cliente com deficiência a comer.
No vídeo, Bruno, como é conhecido pelos colegas, aparece dando comida na boca de um homem. Publicado no último sábado no Facebook, o vídeo teve 18 milhões de visualizações e 436 mil compartilhamentos. “Quando postei o vídeo, minha intenção era mostrar ao mundo que existem pessoas do bem e que podemos seguir esse gesto de amor ao próximo. Com esse mundo de violência, com as pessoas sem amor, confesso que cai em lágrimas”, diz a decoradora Laura Celestino Victoria, 54, anos, que fez o vídeo que viralizou nas redes sociais.
Desde então, Bruno já deu várias entrevistas para jornais e programas de TV. Morador de Salvador, na Bahia, o estudante do ensino médio fez sua primeira viagem de avião hoje. Ele foi ao Rio para participar do programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo.
“Não esperava que teria essa repercussão toda. Nem sabia que tinha sido filmado. Vi o vídeo só no dia seguinte”, disse ele a VEJA. “Não fiz nada de demais, todo mundo deveria ajudar.”
Bruno conta que trabalhava na frente da loja quando o cliente pediu para pegar a refeição. Quando o prato chegou, ele decidiu levar até a mesa em que o homem estava sentado e começou a servi-lo. “Acho que as pessoas se surpreenderam porque o hábito de ajudar está diminuindo”, afirmou ele.
Filho mais velho de uma família com cinco filhos, Bruno estuda de manhã e trabalha cinco horas por dia, seis dias por semana, em uma loja do Giraffas. Seu sonho é ser jogador de futebol. “Já joguei no campeonato baiano.”
Enquanto o sonho não se realiza, Bruno volta para Salvador e seu estágio como atendente. “Sempre tive essa criação de ajudar as pessoas, respeitar os outros. Acho que foi por isso que ajudei.”