Trump nega que política tarifária será desidratada e acusa jornal de “fake news”
Jornal americano noticiou que a equipe econômica do republicano avalia cobrar tarifas de importação apenas sobre alguns produtos
Por Camila Barros
SEGUIR
SEGUINDO
Atualizado em 6 jan 2025, 13h02 - Publicado em 6 jan 2025, 12h48
O futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Anna Moneymaker/Getty Images)
Continua após publicidade
O presidente eleito Donald Trump negou a notícia de que sua equipe econômica estaria avaliando mudar os planos tarifários para importações. A informação havia sido vinculada nesta segunda-feira, 6, pelo jornal americano The Washington Post, que afirma ter conversado com três pessoas familiarizadas com o assunto. Em uma publicação na rede social Truth Social, o republicano chamou a notícia de “fake news” e disse que as fontes citadas na matéria não existem. A matéria “afirma incorretamente que minha política tarifária será limitada”, disse Trump.
Segundo o Washington Post, os assessores de Trump estariam avaliando cobrar tarifas de importação sobre todos os países – mas apenas sobre produtos e setores considerados estratégicos para a economia dos Estados Unidos. O plano representaria uma desidratação significativa das promessas de Trump durante sua campanha eleitoral em 2024, quando o republicano propôs aplicar uma tarifa universal de 10% a 20% para todos os produtos importados para o país.
Continua após a publicidade
A equipe de Trump ainda não teria definido quais setores seriam incluídos na tarifação, mas discussões preliminares teriam citado indústrias que Trump gostaria de reavivar no país, como a de defesa (por meio de tarifas sobre aço, ferro, alumínio e cobre); suprimentos médicos (seringas, agulhas, frascos e materiais farmacêuticos); e energia (baterias, minerais de terras-raras e painéis solares).
Trump e seus apoiadores avaliam que a restrição sobre importações deve trazer de volta os empregos na indústria para a economia americana. Ao mesmo tempo, de acordo com a reportagem, seus conselheiros avaliam que a medida poderia provocar um mal-estar diplomático no resto do mundo e elevar os preços tanto para consumidores como para empresas no país.
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.