Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Tributação dos planos VGBL afeta diretamente a classe média, afirmam seguradoras

Caso a regra não seja revista, o setor pode perder R$ 50 bilhões em arrecadação por ano, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jun 2025, 16h05

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi)  se manifestaram sobre o novo decreto que regulamenta a cobrança de IOF sobre planos VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

Em nota divulgada na quinta-feira, 12,  as seguradoras afirmam que a cobrança de imposto representa um retrocesso na política de proteção previdenciária da população brasileira. Apesar de reconhecerem avanços em relação ao texto anterior, as entidades alertam que a medida ainda está longe de resolver os problemas gerados pela taxação.

Segundo estimativas da FenaPrevi, caso a regra não seja revista, o setor pode perder R$ 50 bilhões em arrecadação por ano — ou R$ 500 bilhões em dez anos —, recursos que atualmente contribuem com o financiamento da dívida pública.

O Decreto nº 12.499, publicado em edição extra do Diário Oficial da União na quarta-feira, 11, impõe limites que, segundo as entidades, afetam diretamente a classe média, justamente o público que mais utiliza o VGBL como instrumento de planejamento previdenciário. A crítica é que, mesmo direcionando-se oficialmente aos chamados “super ricos”, a nova norma penaliza contribuições oriundas de resgates do FGTS, heranças ou vendas de imóveis.

“Com a incidência de IOF, o custo tributário sobre os rendimentos pode chegar a 93% no primeiro ano, o que representa uma injustiça tributária e social para quem busca complementar a aposentadoria em um cenário de crise da previdência pública”, diz o comunicado. Atualmente, aportes retirados com menos de dois anos já são tributados com alíquota de 35% de IR. Com o IOF, esse percentual pode saltar para 79% e, em alguns casos, até 93%.

A nota critica ainda as novas exigências operacionais impostas às seguradoras, que passam a ter a responsabilidade pelo recolhimento do IOF. Para as entidades, a medida gera assimetria com relação a outros produtos financeiros e dificulta a gestão dos planos VGBL.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

O mercado não espera — e você também não pode!
Com a Veja Negócios Digital , você tem acesso imediato às tendências, análises, estratégias e bastidores que movem a economia e os grandes negócios.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.