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Transição energética vai exigir 7,3 trilhões de dólares até 2030 em investimentos

Painel sobre financiamento da economia verde fechou a programação do fórum  “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” 

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 Maio 2025, 10h42 - Publicado em 26 Maio 2025, 13h55

Até 2030, serão necessários investimentos da ordem de 7,3 trilhões de dólares para promover a transição energética no mundo, segundo o coordenador da Rede Anbima de Sustentabilidade, Carlos Takahashi.  O executivo participou do painel sobre financiamento da economia verde que fechou a programação do fórum  “COP30 – O que o Brasil deve entregar ao mundo em Belém” . 

Takahashi disse que o tema da sustentabilidade permeia toda a agenda  da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, e citou a autorregulação de fundos de investimento que já contempla intensificação de investimentos sustentáveis. Também publicamos recentemente o código de autorregulação, voltado para emissão de títulos verdes. Isso permite que a gente passe a ter base de dados que é fundamental”, disse Takahashi. Segundo ele, a rede Anbima de sustentabilidade foi criada com a proposta de trazer para uma associação de mercado financeiro e de capitais outros agentes da sociedade para falar do tema ESG e sustentabilidade. ” Se não entendermos esse tema de forma transversal, vamos continuar pensando e elaborando soluções não exequíveis”, disse o executivo  defendendo que todos trabalhem de forma colaborativa.

Plínio Ribeiro, conselheiro da Ambipar, disse que um passo importante para a atração de recursos para os projetos de transição energética foi a recente criação regulação do mercado de carbono no Brasil. Com a lei, empresas  que emitem mais de 10 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano serão obrigadas a contabilizar e reportar ao poder público e aquelas que emitem acima de 25 mil toneladas vão precisar compensar dentro de mercado regulado. A lei também criou o mercado voluntário, em que as empresas podem comprar créditos de carbono para compensar suas emissões. “O que o Brasil trouxe de diferente é a possibilidade de crédito de carbono gerado no mercado voluntário e usado no mercado regulado”, disse Ribeiro. Ele disse que no mundo 25% das emissões de carbono no mundo já estão atreladas a mecanismos de precificação. 

Paulo Câmara, presidente do Banco do Nordeste, destacou o papel dos bancos públicos no financiamento da transição, e citou linhas de crédito do banco que é o maior banco regional de desenvolvimento da América Latina, na área de sustentabilidade. O FNE Verde e o FNE Sol receberam 18 bilhões de reais entre 2019 e 2024. “A gente tem estratégias muitos claras no tocante a sustentabilidade”, disse Câmara destacando que o foco do banco tem sido em ofertar crédito de impacto positivo, voltado a inclusão social e inserção produtiva.

 

 

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