Tesouro IPCA+ é o título mais vendido no primeiro mês do Gift Card B3

Cartão pré-pago é um investimento em forma de presente

Por Leticia Yamakami 23 jan 2025, 18h50

"Acreditamos em um impacto positivo na relação do brasileiro com o dinheiro e os investimentos",diz o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)

Com pouco mais de um mês de lançamento, o Gift Card B3, cartão pré-pago que pode ser usado na compra de títulos públicos negociados no Tesouro Direto, já contabilizou aproximadamente 1,6 mil unidades vendidas, movimentando cerca de 250 mil reais. O papel público mais procurado por aqueles que presentearam conhecidos com investimentos foi o Tesouro IPCA+, responsável por 35% das vendas. O Tesouro Selic figura em segundo lugar, com 24% das transações.

Apesar de dois papéis serem os mais adquiridos, o interessado no cartão pode escolher dentre todos os ativos que integram o Programa: Tesouro Selic, Tesouro IPCA+, Tesouro Prefixado, Tesouro Educa+ e Tesouro Renda+. Basta selecionar um dos títulos, informar o nome, e-mail e telefone da pessoa a ser presenteada e realizar o pagamento via Pix. Existem valores predefinidos para aquisição do cartão, com limite de mil reais para compras diárias e de cinco mil reais no acumulado do mês.

Ao receber o Gift Card B3, o beneficiário tem prazo de 12 meses para resgatar o crédito. Assim que o cartão for ativado, os recursos ficam disponíveis para serem utilizados em qualquer data. Ele é uma parceria da bolsa com a Secretaria do Tesouro Nacional e pode ser adquirido pelo site tesourodireto.com.br/giftcard. “Acreditamos que, à medida que as pessoas compreendam a facilidade e os benefícios dessa solução, veremos um impacto positivo na transformação da relação do brasileiro com o dinheiro e os investimentos”, afirma o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.