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Tenho certeza de que Gabriel Galípolo vai ‘consertar a taxa de juros’, diz Lula

Presidente afirmou que Campos Neto teve comportamento 'anti-Brasil', que falava mal do país e foi 'se comprometendo e aumentando' a Selic

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2025, 12h24 - Publicado em 12 fev 2025, 09h02

O presidente Lula, em entrevista nesta quarta-feira 12 a uma rádio do estado do Amapá, voltou a criticar Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, pela alta dos juros no país. O presidente disse ter certeza de que o atual chefe da autarquia, Gabriel Galípolo, seu indicado, vai “consertar a taxa de juros”.

“O Roberto Campos na verdade teve um comportamento anti-Brasil no Banco Central. Falava mal do Brasil, passava descrédito para os empresários no exterior, foi se comprometendo e aumentando a taxa de juros”, afirmou.

Com a atual política monetária em curso, com indicações de mais uma alta de juros em março feitas pelo Copom nas últimas reuniões, não é possível “dar cavalo de pau”, voltou a repetir o presidente. 

“Não é possível imaginar dar cavalo de pau num navio do tamanho do Brasil, num mar revolto. Temos que ir ajustando as coisas, e tenho certeza de que o Galípolo vai consertar a taxa de juros, mas temos que dar tempo”, disse Lula. Segundo o presidente, é preciso ter cuidado para não ter “trombada”. 

O presidente elogiou o atual comandante do Banco Central, a quem chamou de “capaz e brasileiro”. “Possivelmente o Galípolo vai ser o melhor presidente do BC em toda a história, ele é inteligente, capaz e brasileiro”, ressaltou Lula.

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Lula afirma que vai encontrar acordo para baratear preços dos alimentos

O presidente afirmou ainda que tem feito reuniões com setores empresariais em busca de soluções para baratear os preços dos alimentos e deve fazer mais alguns encontros. “Vamos encontrar um acordo, isso preocupa”, disse o presidente, que reforçou que vai continuar aumentando os salários, “que é o que permite que a comida chegue à mesa do trabalhador”.

O presidente defendeu o incentivo ao crédito para a agricultura familiar. “Temos que melhorar o crédito da agricultura familiar. O Brasil tem 65 milhões de propriedades de 0 a 100 hectares, nessas propriedades que se produz a comida que vai para a mesa”, disse. Lula destacou o Plano Safra e a política de crédito mais forte para o pequeno e médio produtor para melhorar a capacidade produtiva e garantir que os alimentos cheguem aos supermercados do país.

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