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Temos que corrigir essa “escorregada” do dólar, diz Haddad

O ministro também afirmou que “houve problema de comunicação no final do ano” que levou a valorização do dólar a ser mais forte aqui do que nos pares

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 dez 2024, 16h38 - Publicado em 20 dez 2024, 13h59

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 20, que a alta recente do dólar aconteceu no mundo inteiro, mas foi maior no Brasil — uma situação que precisa ser corrigida. “Houve um fortalecimento da moeda americana no mundo inteiro e aqui foi maior, então, temos que corrigir essa escorregada que o dólar deu aqui”, disse ele em encontro com jornalistas.

Segundo o ministro, a correção não equivale a buscar um nível para o dólar, mas permitir que o Banco Central possa atuar para o equilíbrio da moeda. “Não digo no sentido de buscar um nível de dólar, não é nesse sentido que devemos atuar”, afirmou. “É buscar o equilíbrio sempre que houver disfuncionalidade por incerteza, insegurança, seja o que for que gere disfuncionalidade no câmbio e nos juros. O BC deve promover correções nesse sentido”, destacou, reforçando que essa era a sua própria opinião e que a atribuição de tomar tais decisões cabe ao BC.

O ministro também afirmou que “houve problema de comunicação no final do ano” que levou a valorização do dólar a ser mais forte aqui do que nos pares, um erro que precisa ser corrigido. “É preciso corrigir a comunicação, tomar medidas e fazer com que isso traga o câmbio não para um patamar específico, mas para uma situação de funcionalidade”, declarou.

Indagado se chegou a cogitar deixar o Ministério diante da reação ao pacote fiscal apresentado, Haddad apenas negou. Ele defendeu que ajustes devam ser correntes e que o Poder Executivo, em qualquer esfera, tem que ter como prática a revisão de gastos. “Não é agora que vamos começar isso, tem que ser uma rotina. Não deveria ser extraordinário ou surpreendente”, afirmou.

Haddad também declarou que os vazamentos de informações sobre o pacote fiscal e de parte das medidas que seriam anunciadas “produziram um efeito deletério sobre as expectativas” das pessoas. “Isso foi ruim porque começamos a ter que explicar, depois do fato constatado, que houve uma má apreensão e recepção do conjunto de medidas.”

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