Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Temer: oposição às reformas é política, e não técnica

Em entrevista à RedeTV, presidente defendeu as reformas trabalhista e previdenciária e mostrou confiança: 'Até hoje, não perdemos uma votação' no Congresso

Por Da redação
Atualizado em 5 Maio 2017, 11h40 - Publicado em 5 Maio 2017, 01h21

O presidente Michel Temer (PMDB) classificou como luta política, e não de mérito, as oposições às reformas propostas pelo governo, incluindo as críticas que recebe do PT e da ex-presidente Dilma Rousseff. Temer afirmou que Dilma chegou a defender mudanças nas leis trabalhistas enquanto esteve no governo, mas que não conseguiu implementá-las. A proposta de Temer para modernizar a legislação trabalhista foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada e agora tramita no Senado.

“É uma luta política, as pessoas não estão discutindo tecnicamente, porque se discutissem tecnicamente perderiam”, disse o presidente em entrevista para a RedeTV! exibida na noite desta quinta-feira. “A presidente Dilma, no passado, disse que era fundamental a reforma trabalhista, até em alguns momentos esboçou tentativas.”

O presidente afirmou também que os trabalhadores não ficarão fragilizados nas negociações com os patrões por causa da prevalência do acordado sobre o legislado, como prevê a proposta. “As pessoas que estão nos sindicatos, de empregados e empregadores, têm condições para afirmar acordos e vontades. Os sindicatos dos trabalhadores saberão e sabem negociar”, disse.

A legalização do trabalho intermitente, que permite a contratação por dias e horas específicos, vai gerar empregos, e não precarizar trabalhos, disse o presidente. Temer disse que as pessoas são contra o projeto da reforma trabalhista porque não leram a Constituição, que, destacou, já prevê a prevalência das convenções e dos acordos coletivos. O presidente disse ainda que não faltou conversa com a sociedade para propor o texto.

Reforma Previdência

Sobre a reforma da Previdência, Temer afirmou que a resistência ao projeto vem de “poderosos” que querem manter privilégios, e não dos “pobres”. “Quem está fazendo campanha [contra] são aqueles que ganham R$ 20 mil, R$ 15 mil, R$ 16 mil, que tinham cinco anos a menos para se aposentar”, afirmou. “Nós estamos equiparando o serviço público com a Previdência Geral, nós estamos equiparando com a classe política, para que todos tenham as mesmas condições”, ressaltou.

Continua após a publicidade

Para que o texto seja aprovado, o presidente afirmou que o Planalto vai intensificar o trabalho de falar ao povo “a verdade” sobre a reforma e assim convencer os deputados até aprovarem o texto. “Se o povo fica convencido, facilita o voto do deputado. É um trabalho que vamos fazer a partir de agora”, disse. O presidente evitou falar quantos votos o governo tem dos 308 necessários para aprovar o texto no plenário da Câmara, mas destacou que “até hoje, não perdemos uma votação.”

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.