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Taxa de desemprego recua para 6,1% até novembro, menor nível da história

População ocupada também registrou recorde histórico, com 103,9 milhões de brasileiros empregados

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 dez 2024, 10h19 - Publicado em 27 dez 2024, 09h24

A taxa de desemprego caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, uma redução de 0,5 ponto percentual (p.p.) em comparação ao trimestre anterior, quando estava em 6,6%, informou o Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 27. Esse é o menor índice de desocupação desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. O montante representa um recuo de 1,4 p.p. ante o mesmo trimestre em 2023, quando o desemprego atingiu 7,5%.

A população desocupada totalizou 6,8 milhões de pessoas, registrando quedas de 7% no trimestre e 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse é o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

A população ocupada também registrou recorde histórico, composta de 103,9 milhões de trabalhadores. Trata-se de um aumento de 1,4% no trimestre e 3,4% no ano. Em números absolutos, o aumento foi de 1,4 milhão de trabalhadores no trimestre e 3,4 milhões no ano. O nível de ocupação — percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar — alcançou 58,8%, o maior da série histórica. O indicador avançou em ambas as comparações: 0,7 p.p. no trimestre, frente a 58,1% anteriormente, e 1,4 p.p. no ano, quando estava em 57,4%.

A população desalentada ficou em 3 milhões de pessoas, a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016. A categoria é composta de pessoas em idade de trabalhar que não estão procurando emprego por acreditarem que não encontrarão uma oportunidade. O percentual de desalentados — proporção da população desalentada em relação à força de trabalho — ficou estável no trimestre, em 2,7%.

Natureza dos empregos

O número de empregados no setor privado atingiu um recorde de 53,5 milhões, com um aumento de 1,3% no trimestre e de 4,6% no ano. O total de empregados com carteira assinada também alcançou a máxima histórica, chegando a 39,1 milhões — uma alta de 1,3% no trimestre e de 3,7% no ano. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado permaneceu estável no trimestre, com 14,4 milhões de pessoas.

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O número de empregados no setor público alcançou um recorde de 12,8 milhões. Por sua vez, o número de trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% no trimestre, para 25,9 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada, o que corresponde a 40,3 milhões de trabalhadores informais, ligeiramente abaixo dos 38,8% (ou 39,8 milhões) registrados no trimestre anterior.

Salários

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O rendimento médio real dos trabalhadores brasileiros foi de 3.285 reais no trimestre encerrado em novembro, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior e registrando um crescimento de 3,4% no ano. A massa de rendimento valor total dos rendimentos recebidos por todos os trabalhadores da população atingiu um recorde de 332,7 bilhões de reais, com um aumento de 2,1% (mais 7,1 bilhões de reais) no trimestre e de 7,2% (mais 22,5 bilhões) de reais no ano.

 

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