“Tarifaço foi choque atenuado para o Brasil”, diz economista
VÍDEO: economista Gesner Oliveira, professor da FGV e sócio da GO Associados, fala sobre efeitos e oportunidades do tarifaço para o Brasil
Choque mundial, o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi atenuado para o Brasil, na visão do economista, Gesner Oliveira, professor da FGV e sócio da GO Associados.
Na noite de quarta-feira, 2, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas recíprocas comerciais a 150 países, marcando o início da série de medidas que serão aplicadas contra parceiros. Para o Brasil, foram impostas alíquotas de 10% são classificadas como moderadas.
“Foi a menor alíquota. O Brasil não tem um superávit estrutural com os Estados Unidos, ao contrário tem um déficit pequeno e pode negociar de várias formas”, explica o economista. Há uma série de dispositivos da política comercial que podem atenuar o impacto sobre o comércio bilateral, segundo ele, como, por exemplo, a introdução gradual de alíquotas e cotas. Ao Brasil, cabe diversificar mercados de forma a depender menos dos Estados Unidos, abrindo oportunidades derivadas desta situação.
Nesta quinta-feira, 3, as principais bolsas de valores do mundo reagem mal ao tarifaço e as ações das brasileiras em Nova York não escapam da queda.