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Solange Guedes e Ivan Monteiro são cotados para substituir Parente

A preocupação do mercado agora é saber se a próxima gestão terá autonomia para comandar a companhia

Por Gilmara Santos
1 jun 2018, 16h52

A diretoria da Petrobras está reunida na tarde desta sexta-feira para decidir quem será o novo presidente, ainda que interino, depois da saída de Pedro Parente do comando da estatal. Os executivos da empresa Solange Guedes e Ivan Monteiro são os mais cotados no mercado.

Solange é diretora executiva de exploração e produção e ingressou na Petrobras em 1985. Desde então ocupou diversas funções gerenciais na área de exploração e produção. Por ser um dos quadros da empresa, ela é uma opção bem-vista do ponto de vista interno.

Já Monteiro, que é diretor executivo da área financeira e de relacionamento com investidores, foi levado para a empresa por Aldemir Bendine e foi mantido por Parente no cargo.

Para o mercado, esse seria o nome mais forte para assumir a função. Ex-executivo do Banco do Brasil, Monteiro tem grande expertise no mercado e foi responsável, entre outras coisa, por renegociar as dívidas da companhia. No entanto, fontes do mercado dizem que ele já teria avisado que, se fosse chamado para o cargo, recusaria o convite.

A autonomia da próxima gestão é a grande preocupação do mercado e foi um dos motivos que levou à saída de Parente. Ele pediu demissão do cargo na manhã desta sexta-feira, 1º. Ele fez o pedido diretamente ao presidente da República, Michel Temer. Em carta de demissão, ele diz que ficou “claro que sua permanência na presidência da Petrobras deixou de ser positiva e de contribuir para a construção das alternativas que o governo tem pela frente”.

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“Sendo assim, por meio desta carta, apresento meu pedido de demissão do cargo de Presidente da Petrobras, em caráter irrevogável e irretratável. Coloco-me à disposição para fazer a transição pelo período necessário para aquele que vier a me substituir”, afirma ele.

Parente assumiu a presidência da companhia com a missão de recuperar a empresa, que tinha perdido valor de mercado e estava mergulhada em uma crise profunda ocasionada pela política artificial de preços adotada durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

 

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