Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Sindicatos dos petroleiros devem rejeitar proposta do TST e ameaçam greve

Desde 1º de outubro, acordo coletivo não está mais em vigor para os empregados da Petrobras; paralisação pode começar no dia 26

Por da Redação
3 out 2019, 16h13

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) vai realizar assembleias até 17 de outubro para votar a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o dissídio coletivo da categoria, historicamente decidido entre os sindicatos e a estatal. A indicação é de rejeição da proposta do TST, informa o coordenador da FUP, José Maria Rangel. “Se as reivindicações não forem atendidas pelo TST e pela Petrobras até o dia 22 (de outubro), estaremos deflagrando um movimento paredista (grevista) a partir da zero hora do dia 26”, afirmou.

Além da rejeição da proposta do TST, apresentada em 19 de setembro, a FUP quer condicionar a assinatura de um novo acordo de trabalho à aprovação de itens encaminhados ao TST. A entidade quer condicionar a assinatura do acordo à inclusão das subsidiárias e da Araucária Nitrogenados, que foram excluídas porque serão privatizadas. Desde 1º de outubro, o acordo coletivo não está mais valendo para os empregados da Petrobras.

A empresa comunicou que estava “iniciando uma transição para a legislação trabalhista vigente”, o que significa, por exemplo, o fim de alguns benefícios, como a antecipação do 13º salário em fevereiro. A empresa já manifestou também a intenção de negociar individualmente com os empregados, sem a participação dos sindicatos. Outros itens como a proposta da estatal de acabar com os adicionais de horas extras e o fim da diária para treinamento foram derrubados pelo TST.

A estatal afirma que vem negociando com os empregados desde maio deste ano e nesse período foram realizadas 20 reuniões e apresentadas três propostas, sendo que nenhuma delas foi acolhida, o que levou a Petrobras a levar a discussão para o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A Petrobras disse que continua aberta ao diálogo e que a proposta da empresa tem como fundamento preservar a saúde financeira da companhia, que tenta reduzir seu endividamento ajudada por um programa de desinvestimentos.

A maior greve promovida pela FUP ocorreu em 1995, contra a privatização da empresa, e durou 32 dias. A última foi em 2009, também pela redução de direitos devido à crise financeira internacional, e durou cinco dias.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.