Setor náutico brasileiro quer conquistar mercado internacional

Empresas do setor vão participar de rodadas de negócios internacionais durante o Marina Itajaí Boat Show

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO 1 jul 2025, 17h36

Marina de Itajaí em Santa Catarina — Marina Itajaí: setor náutico quer abrir mercados internacionais (Boat Show/Divulgação)

A indústria náutica brasileira tem uma ambição global. Empresas do setor vão participar de rodadas de negócios internacionais durante o Marina Itajaí Boat Show. Maior do segmento no Sul do país, o evento começa na quinta-feira, 3, em Itajaí (SC) e as reuniões com compradores estrangeiros serão coordenadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A Apex Brasil vai colocar frente a frente 15 empresas brasileiras e importadores de quatro continentes, marcando um movimento histórico para a indústria nacional, segundo Thalita Vicentini, diretora da Boat Show Eventos. O objetivo é abrir mercados para fabricantes brasileiros de embarcações, motores, equipamentos, acessórios, tecnologias embarcadas e serviços especializados. Estão confirmados representantes da China e também de países da Oriente Médio, África e Eurásia.

“Pela primeira vez, teremos o setor integrado a um programa de estímulo às exportações dentro de um Boat Show. Essa parceria com a ApexBrasil fortalece toda a cadeia produtiva, posiciona o Brasil como exportador competitivo e insere nossas marcas no radar de mercados estratégicos”, diz Thalita.

Programa Exporta Mais Brasil

A iniciativa é parte do programa Exporta Mais Brasil, braço do programa da ApexBrasil voltado à promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior. Lançado em 2023, o programa já viabilizou mais de 6 mil reuniões entre empresários brasileiros e compradores de 65 países, totalizando R$ 553 milhões em negócios gerados. O diferencial desta edição náutica está no foco em produtos de alto valor agregado e soluções customizadas, além da curadoria especializada de compradores internacionais.

“A expectativa é que a ação gere novas oportunidades comerciais, fortaleça a presença internacional das empresas brasileiras e posicione o Brasil como um fornecedor relevante no mercado náutico global. As rodadas criam um ambiente propício para apresentação de portfólio, networking e prospecção de negócios”, afirma José Mendes, especialista de competitividade da ApexBrasil.