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Setor de serviços avança 1,7% em junho e atinge patamar recorde

Expansão do maior setor do PIB veio bem acima das projeções do mercado, de 0,9% para o período. No primeiro semestre, a alta é de 1,6%

Por Larissa Quintino Atualizado em 13 ago 2024, 15h32 - Publicado em 13 ago 2024, 09h14

O volume de serviços prestados no Brasil voltou a crescer e avançou 1,7% em junho, na comparação com o mês anterior. O dado veio acima da estimativa do mercado financeiro, que esperava uma alta de 0,9% no período. O desempenho dos serviços é fundamental para a economia brasileira, já que esse é o maior setor do PIB.

Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 13, pelo IBGE, o crescimento registrado em julho foi o maior desde dezembro de 2022, quando avançou 2,7%. Com isso, o volume de serviços chegou ao patamar recorde da série, 0,5% acima do antigo ápice, alcançado em dezembro de 2022.

No acumulado do primeiro semestre de 2024, o volume de serviços teve alta de 1,6% frente ao mesmo período de 2023. Nos últimos 12 meses, o setor mostrou perda de dinamismo, passando de 1,2% em maio para 1,0% em junho.

“O crescimento foi disseminado entre as cinco atividades pesquisadas, já que todas apresentaram expansão”, aponta Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços. O principal destaque foi para o avanço no setor de transportes, que mostrou expansão de 1,8%, recuperando a perda de 1,5% de maio. “Esse resultado vem muito em função do transporte aéreo, impulsionado pela queda dos preços das passagens áreas. Mas também contribuiu o transporte dutoviário e a navegação de apoio marítimo, atividades relacionadas com as indústrias extrativas, como a de gás e a de óleos brutos de petróleo”, detalha o pesquisador.

Outro destaque positivo foi o setor de informação e comunicação, que cresceu 2,0% após recuo de 1,1% no mês anterior. Essas atividades foram influenciadas pelo bom desempenho dos serviços de tecnologia da informação, dos serviços de streaming e de telecomunicações. “O setor de informação e comunicação também atinge o ápice da sua série histórica em junho de 2024. O comportamento dos serviços de tecnologia desde o pós-pandemia tem se mostrado fundamental para o volume de serviços do país, principalmente pelo aumento considerável dos serviços voltados às empresas, notadamente os serviços de tecnologia da informação”, reforça Lobo.

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As demais altas foram das atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares, com crescimento de 1,3%, recuperando parte da perda de 3,2% observada no período abril/maio. No setor, destacam-se a organização de eventos (exceto esportivos e culturais), administração de cartão de desconto e programas de fidelidade e serviço de engenharia.

A alta de 1,6% em outros serviços recupera a queda de 1,5% registrada em maio, com destaque para serviços financeiros auxiliares, recuperação e manutenção de computadores e corretoras de títulos e valores mobiliários. Por fim, a variação positiva de serviços prestados às famílias, de 0,3%, “foi motivada pelos espetáculos teatrais e musicais, com influência da turnê no Rio de Janeiro do Cirque du Soleil”, justifica o gerente da PMS.

Primeiro semestre em alta

A PMS também divulgou o acumulado do primeiro semestre de 2024, ou seja, de janeiro a junho, na comparação com o mesmo período de 2023. Nesse indicador, o setor de serviços teve alta de 1,6%, com quatro das cinco atividades com taxas positivas, além de crescimento em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados na pesquisa.

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A contribuição positiva mais importante entre os setores foi do ramo de informação e comunicação (5,6%). Os demais avanços vieram dos profissionais, administrativos e complementares (2,1%); dos prestados às famílias (4,6%); e dos outros serviços (3,8%).

A única taxa negativa entre as atividades no acumulado do primeiro semestre de 2024 foi de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%).

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