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Reforma trabalhista: no Senado será mais fácil, diz ministro

Segundo Marcos Pereira, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a resistência maior acontecerá sobre a reforma da Previdência

Por Da redação
Atualizado em 2 Maio 2017, 14h47 - Publicado em 2 Maio 2017, 14h34

A despeito das mobilizações populares nos últimos dias contras as reformas do governo em discussão no Congresso, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, acredita que será até mais fácil aprovar as mudanças na legislação trabalhista no Senado. Segundo ele, a resistência maior ainda gira em torno da reforma da Previdência.

A reforma trabalhista foi aprovada na Câmara na última quinta-feira, por um placar de 296 votos a favor e 177 contra. O mínimo necessário era de 257.

“A nossa expectativa é que a modernização da legislação trabalhista avance no Senado. Eu tenho muita esperança que no Senado será até um pouco mais fácil a aprovação da reforma trabalhista, porque são menos cabeças, a oposição é menor”, argumentou Pereira, durante a cerimônia de posse de servidores do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), no Rio.

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O ministro avalia que o debate esteja mais acirrado no que se refere às mudanças na aposentadoria, cujo relatório do deputado Arthur Maia (PPS-RN). Quando for a plenário, serão necessários 308 votos a favor, pois a reforma da Previdência é uma emenda à Constituição.

“Nós estamos trabalhando, estamos empenhados. O governo já tem pelas contagens que fizemos votos suficientes para aprovar a reforma previdenciária na comissão. Agora, no plenário, é um outro momento, é uma outra discussão que será feita. Mas penso que a gente só deveria colocar em pauta – até porque isso já foi falado pelo Palácio do Planalto por aqueles que estão cuidando diretamente desse tema – quando tivermos votos suficientes”, declarou Pereira.

Indústria

Sobre indústria brasileira, o ministro considera que a recuperação no setor já é uma realidade, embora ainda esteja aquém das expectativas.”Estamos otimistas. A recuperação vem sendo feita. Não é o que nos esperávamos, não é o que a indústria esperava, mas ela já esta sendo uma realidade”.

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Segundo ele, há uma melhora na atividade, mas o crescimento esperado virá a partir das reformas .O ministro citou ainda as projeções do responsável pela pasta da Fazenda, Henrique Meirelles, que estima que a economia terá crescimento de aproximadamente 1% no ano de 2017, mas com aumento na velocidade de retomada no último trimestre. “Então, se a economia cresce, a indústria cresce. Precisa haver consumo para que a indústria possa produzir e consequentemente o varejo possa escoar essa produção”, defendeu Pereira.

(Com Estadão Conteúd0)

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