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Promulgação da PEC dá injeção de ânimo na bolsa e dólar cai para R$ 6,07

A aprovação das medidas de ajuste e os leilões cambiais do BC descomprimiram a moeda e contiveram o nervosismo do mercado

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 dez 2024, 18h53 - Publicado em 20 dez 2024, 17h42

O Congresso concluiu a votação de todos os projetos do pacote fiscal nesta sexta-feira, 20, em uma corrida contra o tempo para finalizar os trabalhos antes do recesso, que se inicia na segunda. Agora, o projeto segue para a sanção do presidente Lula. A boa notícia ajudou a aliviar o câmbio. O dólar fechou em queda nesta sexta-feira, 20, cotado a R$ 6,07, um recuo de mais de 1%, após atingir R$ 6,30 no pregão anterior.

O Ibovespa, principal índice da B3, oscilou entre ganhos e perdas, mas recuperou o fôlego e encerrou o pregão em alta após a promulgação da PEC do pacote fiscal. No cenário externo, o risco de paralisação do governo americano adicionou um tom de aversão ao risco. “Contudo, a divulgação do índice PCE nos Estados Unidos, que veio abaixo das expectativas, trouxe alívio ao mercado internacional, favorecendo tanto as bolsas no exterior quanto local”, Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital.

Os leilões cambiais do Banco Central e a aprovação do pacote ajudaram a descomprimir a moeda e conter o nervosismo do mercado. Hoje, o BC realizou mais uma intervenção para conter a alta do dólar.

Após o leilão histórico de ontem, o maior desde 1999, no valor de US$ 8 bilhões, o Banco Central programou leilões de até US$ 7 bilhões para esta sexta-feira. O valor injetado, no entanto, foi menor, de US$ 5 bilhões. Desde o dia 12 de dezembro, os leilões já totalizam o total de US$ 16 bilhões.

Apesar do recuo, o dólar segue acima de R$ 6, pressionado pelas incertezas no cenário fiscal. “O avanço do pacote fiscal no Congresso foi bem recebido, mas a desidratação das medidas gera incerteza sobre a capacidade do governo de cumprir metas fiscais, o que mantém o mercado cauteloso”, avalia Iarussi.

Contudo, o mercado permanece cético quanto à sustentabilidade das medidas fiscais adotadas, e a sensação de que o risco de dominância fiscal persiste pode voltar a pressionar os juros caso o governo não adote ações mais substanciais e eficazes.

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