Greve de professores deve atingir pelo menos cinco colégios particulares
O ato é contra a proposta patronal de retirar direitos da categoria após a entrada em vigor da reforma trabalhista
Professores de cinco tradicionais colégios de São Paulo confirmaram adesão à greve desta quarta-feira. O ato é contra a proposta patronal de retirar direitos da categoria após a entrada em vigor da reforma trabalhista em novembro do ano passado.
Estudantes do Colégio Lycée Pasteur, Colégio Equipe, Colégio Oswald de Andrade, Escola da Vila e Escola Nossa Senhora das Graças vão ficar sem aula na capital paulista, segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP). Outras escolas ainda estão deliberando sobre uma possível adesão ao movimento.
A nova legislação trabalhista prevê mudanças na manutenção da bolsa de estudos integral para filhos dos docentes, no recesso de trinta dias, na garantia semestral de salário e na unificação das férias, impedindo que elas sejam parceladas.
Segundo o Sinpro-SP, não houve acordo para a renovação integral de 65 itens que regem a convenção coletiva dos docentes da rede básica privada de ensino (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). No Estado de São Paulo são cerca de 112.000 professores, distribuídos em mais de 7.000 escolas, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.
No dia da paralisação, os professores realizarão nova assembleia às 14 horas para decidir se entrarão em greve por tempo indeterminado a partir do dia 28. Em seguida, devem realizar um ato público no vão livre do Masp, na região central da capital paulista.