Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Produção industrial sobe 0,8% em agosto, maior alta para o mês desde 2014

Aumento veio após três meses de queda e foi puxado pela reação da indústria extrativa, segundo pesquisa do IBGE

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h34 - Publicado em 1 out 2019, 11h54

Depois de três meses em queda, a produção da indústria brasileira voltou a crescer 0,8% em agosto frente a julho. É o melhor resultado para meses de agosto desde 2014 (0,9%).

A recuperação de quase toda a perda acumulada desde maio foi puxada pela indústria extrativa, que cresceu 6,6% no mês, graças ao aumento na extração de minério de ferro, petróleo e gás. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 1º, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da alta em agosto, a indústria mostra perda de ritmo em relação ao ano passado, com o acumulado em 12 meses passando de -1,3%, em julho, para -1,7%. Frente a agosto de 2018, o total da indústria caiu 2,3%.

Segundo o gerente da Pesquisa Mensal da Indústria, André Macedo, após o desastre de Brumadinho, no final de janeiro, essa atividade mostrou quedas de produção por três meses. “A partir de maio, algumas plantas de extração de minério que haviam paralisado a produção para fazer adequações exigidas pelas leis ambientais voltaram a funcionar”, explicou.

Continua após a publicidade

Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 3,6%, e produtos alimentícios, com crescimento de 2%, também contribuíram para o resultado da indústria em agosto. As principais influências negativas vieram de veículos automotores, que caíram 3% com a redução das exportações para a Argentina, devido à crise econômica naquele país, e do setor de vestuário, que recuou 7,4%.

“É claro que agosto mostra um crescimento, mas tem a característica de estar muito concentrado em uma das quatro grandes categorias econômicas e em 10 dos 26 ramos pesquisados. Ou seja, o perfil de expansão não está disseminado para outras atividades”, explicou André.

Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários foi a única taxa positiva, com alta de 1,4% na comparação com julho. Já o setor de bens de consumo duráveis teve o recuo mais intenso nesse mês, de 1,8%, após avançar 0,4% em julho. Os segmentos de bens de consumo semi e não duráveis e de bens de capital também assinalaram resultados negativos, ambos de -0,4%.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.