PRF vai prender caminhoneiro que impedir fim da greve
Instituição tem policiais de inteligência infiltrados entre os caminhoneiros para descobrir "falsos líderes" que tentam manter a paralisação
Em um novo balanço sobre a greve dos caminhoneiros, o Ministério da Defesa e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciaram no fim da tarde desta segunda-feira, 28, que não existem mais bloqueios totais ou parciais nas rodovias do país. De acordo com o levantamento da PRF, ainda há 494 pontos de aglomeração de motoristas, mas todos estão parados nos acostamentos ou nos pátios de postos de gasolina.
Policiais da inteligência da PRF estão infiltrados no movimento para tentar identificar e prender líderes que insistem para que os caminhoneiros permaneçam parados, afirmou o diretor-geral da instituição, Renato Antonio Borges.
Segundo Borges, agentes da PRF perceberam que em alguns pontos de aglomeração os caminhoneiros estão sendo coagidos por falsas lideranças a manter a greve. “Se flagrarmos um desses falsos líderes, faremos a prisão em flagrante da pessoa”, garantiu. O diretor disse, ainda, que, caso haja resistência de um desses “falsos líderes”, os militares, que acompanham as operações de liberação de vias, “garantirão a lei e a ordem”. “Estamos prontos e preparados para garantir a segurança de todo motorista que desejar seguir viagem.”
O principal gargalo a ser vencido após oito dias de greve continua sendo o desabastecimento de combustíveis, aponta o governo. Durante a apresentação do balanço, o chefe do Estado Maior conjunto das Forças Armadas, Ademir Sobrinho, afirmou que foi criado um corredor logístico entre Belo Horizonte e Brasília para que seja possível transportar caminhões-tanque até o Aeroporto Juscelino Kubitschek, localizado na capital federal.
Sobrinho disse também que, a partir desta terça-feira, 29, serão abertos outros corredores para normalizar o fluxo contínuo de insumos básicos em todo o país, como rações para animais nas granjas instaladas nas regiões Centro-Oeste e Sul, produtos químicos para realizar o tratamento de água e produtos para a realização de sessões de hemodiálise e outros serviços hospitalares.
“Junto com as forças públicas de segurança estaduais e a PRF, estamos conseguindo prover óleo diesel para as capitais. A logística é dispersa: às vezes temos caminhão, mas sem combustível”, afirmou Sobrinho.
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