Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

‘Prévia’ do PIB apresenta queda de 0,47% em abril

Número confirma momento difícil para a economia do país, depois do recuo no Produto Interno Bruto do primeiro trimestre do ano

Por Reuters Atualizado em 14 jun 2019, 17h08 - Publicado em 14 jun 2019, 11h30

A atividade econômica do Brasil iniciou o segundo trimestre com recuo em abril, depois de terminar os três primeiros meses do ano com contração, pressionada principalmente pelas vendas varejistas e ratificando as preocupações com o crescimento.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou queda de 0,47% em abril na comparação com março, segundo dado divulgado pelo BC esta sexta-feira, 14.

O resultado configurou a quarta queda seguida do IBC-Br na comparação mensal e ainda mostrou piora em relação à leitura de março, quando o índice caiu 0,3%, em dado revisado pelo BC.

Na comparação com abril de 2018, o IBC-Br apresentou recuo de 0,62% e, no acumulado de doze meses, teve avanço de 0,72%.

“A economia continua a operar com alto grau de ociosidade em termos de utilização dos recursos. O avanço na direção da consolidação fiscal em níveis federal e subnacional continuam, em nossa avaliação, sendo essencial para ancorar o sentimento do mercado, sustentar a confiança do consumidor e das empresas e alavancar o que tem sido até agora uma recuperação extremamente rasa e decepcionante”, disse em nota o diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

Continua após a publicidade

PIB

Segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve recuo de 0,2% no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses de 2018, na primeira queda trimestral desde o fim de 2016.

Em abril, a produção industrial brasileira registrou avanço abaixo do esperado de 0,3% sobre março, pressionada pela indústria extrativa e mostrando irregularidade.

As vendas varejistas tiveram no mês o primeiro resultado negativo para abril em quatro anos ao recuarem 0,6%, mas o volume de serviços teve alta pela primeira vez no ano, de 0,3%.

Continua após a publicidade

A atividade econômica brasileira vem encontrando dificuldades de engrenar diante de uma taxa de desemprego de 12,5% com nível recorde de pessoas subutilizadas e de desalentados, bem como alto grau de capacidade ociosa.

A consolidação fiscal permanece no foco das atenções, destacadamente a da Previdência, com o risco de o país sofrer nova recessão pesando sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro.

As expectativas de crescimento para o Brasil continuam sofrendo seguidos cortes, e a mais recente pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de economistas mostrou que a estimativa para a atividade neste ano agora é de crescimento de 1%, indo a 2,23% em 2020.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.