Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Polícia prende dono da Dolly por fraude fiscal de R$ 4 bi

Codonho foi condenado em fevereiro a 6 anos e 7 meses de prisão e ao pagamento de multa por sonegação de benefícios previdenciários

Por Redação
Atualizado em 10 Maio 2018, 17h08 - Publicado em 10 Maio 2018, 09h17

A Polícia Militar prendeu nesta manhã o empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly. Segundo informações da GloboNews, Codonho estava em sua casa, localizada na Granja Viana, em Cotia, Grande São Paulo. Ele deve ser levado para o 77º DP.

Em fevereiro, reportagem de VEJA revelou que Codonho havia sido condenado a 6 anos e 7 meses de prisão e ao pagamento de multa por sonegação de benefícios previdenciários. A sentença contra o empresário e outros quatro funcionários da empresa foi dada pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo (SP).

De acordo com a GloboNews, investigações apontam para uma fraude fiscal de 4 bilhões de reais, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Um dos desvios consistiu na demissão de funcionários para posterior recontratação por outra companhia para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social.

De acordo com o Ministério Público, a Ragi Refrigerantes – nome oficial da Dolly – pagou menos contribuições previdenciárias e sociais que deveria entre os anos de 1999 e 2001. Os recursos faltantes eram destinados a programas que financiam o Incra, Senai, Sesi, Sebrae e Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O caso veio à tona após o INSS – órgão federal responsável pela arrecadação previdenciária – notar queda nos valores pagos pela empresa entre um ano e outro. O órgão público fez uma fiscalização e acusou a empresa de fraude.

Continua após a publicidade

O juiz federal Márcio Martins de Oliveira, responsável pela sentença, considerou que a dona da Dolly simulou os contratos. A empresa também cometeu outras irregularidades como não emissão de notas fiscais, folhas de pagamento ou recibos de prestação de serviço.

Outro lado

Procurada, a defesa de Codonho não foi localizada hoje para comentar a prisão. Na época da decisão que determinou sua prisão, a defesa disse que o empresário ‘considerava absurda a decisão’ proferida pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo (SP) . “Codonho, detentor da marca Dolly,  jamais foi sócio, nem tampouco administrador da empresa HM, terceirizada de mão de obra.”

Segundo os advogados, não há nenhuma prova de que Codonho é o proprietário e administrador da empresa. A defesa afirmava ainda que iria recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Laerte Codonho
Laerte Codonho, presidente da Dolly (Reprodução/SBT)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.