Pilotos e comissários aprovam estado de greve contra reformas
Assembleia irá definir adesão ou não à paralisação na quinta-feira
Os trabalhadores filiados ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) decidiram nesta segunda-feira entrar em estado de greve contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo Michel Temer. A entidade realiza nova assembleia na quinta para decidir se adere à greve geral marcada para sexta-feira, do dia 28 de abril, convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras centrais sindicais.
Nos próximos três dias, o sindicato estará em Brasília para discutir com os políticos pontos das reformas com as quais não concordam e que podem prejudicar a categoria.
Segundo o presidente do SNA, Rodrigo Spader, há pontos da reforma trabalhista que prejudicam os aeronautas.
“Existem vários pontos que nos afetam. Por exemplo, como há períodos de alta e baixa temporada, os tripulantes poderiam ser usados na alta temporada e dispensados depois. Isso é uma precarização sem precedentes para o aeronauta”, explicou Spader.
O presidente ressalta que o governo precisa escutar as reivindicações da categoria para que a ‘precarização não aconteça’. “Várias vezes ao ano, somos confrontados por exames de saúde. Se um aeronauta perdesse uma carteira de saúde, por exemplo, poderia ser dispensado por justa causa”.
Outra reclamação do sindicato é em relação à reforma da Previdência. Segundo a entidade, não é mais possível pilotar em voos internacionais a partir dos 65 anos.
Ferroviários de São Paulo
Os trabalhadores do sindicato que representam as linhas 10-Turquesa e 7-Rubi da CPTM, de São Paulo, irão realizar assembleia na noite de terça-feira para decidir se irão aderir ou não à paralisação das atividades durante o dia 28 de abril.