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PIB do Brasil tem crescimento tímido de 1,1% no 1º ano de Bolsonaro

Economia brasileira registra terceiro ano seguido de recuperação fraca; em 2019, avanço foi menor que resultados do governo Temer

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 mar 2021, 10h01 - Publicado em 4 mar 2020, 09h04

A economia brasileira mostrou, pelo terceiro ano seguido, um crescimento tímido. No primeiro ano do governo Bolsonaro, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,1%. O dado, divulgado nesta quarta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é menor do que os de 2017 e 2018, quando a economia registrou alta de 1,3%. Em valores correntes, o PIB do Brasil no ano passado totalizou 7.256,9 bilhões de reais.

O ano de 2019 começou carregado de expectativas na economia brasileira: com a eleição do presidente Jair Bolsonaro e a agenda reformista comandada por Paulo Guedes, economistas e analistas financeiros previam crescimento na casa dos 2,5%, Porém, o avanço estimado desandou com a tragédia da Vale em Brumadinho, além do atraso das reformas. A Previdência, por exemplo, foi aprovada apenas no 4º trimestre e ainda não há avanço nas mudanças tributárias e administrativas. Crises internacionais também desestimularam o resultado brasileiro em 2019. A longa batalha comercial entre Estados Unidos e China e a crise na vizinha argentina também ajudaram a contribuir com o resultado lento.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Apesar de três anos de crescimento, o Brasil ainda não reverteu a queda do ritmo da economia tida com a recessão de 2015 e 2016, quando o país caiu 3,5% e 3,3%, respectivamente.

O resultado do ano foi puxado pelo crescimento dos investimentos privados, que tiveram alta de 2,2%, além do consumo das famílias, que avançou 1,8%. Pelo lado da oferta, o destaque foi o setor de serviços, que avançou 1,3%. A recuperação do mercado de trabalho, ainda que lenta, contribuiu para os resultados.No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 11%, atingindo 11,6 milhões de pessoas. Mesmo com a redução do desemprego, a informalidade atingiu patamar recorde em 2019. Com as pessoas parando de perder emprego e chegando a recuperar espaço no mercado de trabalho, houve mais liberdade para o aumento dos gastos da família. A liberação pontual de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), também causou estímulo positivo no resultado.

Desaceleração no fim do ano

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No 4º trimestre, o PIB cresceu 0,5% na comparação com o trimestre anterior, o que representa uma desaceleração frente ao avanço de 0,6% registrado no 3º trimestre. A indústria e os serviços apresentaram variação positiva de 0,2% e 0,6%, respectivamente, enquanto a Agropecuária caiu -0,4%.

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