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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem para 240 mil

Cerca de 14 mil americanos entraram na fila do desemprego na semana encerrada em 24 de maio

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 Maio 2025, 10h38 - Publicado em 29 Maio 2025, 10h35

Na semana encerrada em 24 de maio, 240 mil norte-americanos entraram com novos pedidos de seguro-desemprego, um salto de 14 mil solicitações em relação à semana anterior. A cifra superou as expectativas dos analistas, que projetavam 230 mil pedidos.

A média móvel de quatro semanas ficou em 1.890.250, uma alta de 2.750 pedidos continuados sobre a última leitura, mas o inquietante é o aumento nos chamados “pedidos continuados” – aqueles feitos por pessoas que seguem sem recolocação: foram 1,919 milhão, uma alta de 26 mil sobre a leitura ananterior.

Em tempos normais, esses números não soariam o alarme. Mas o contexto mudou. Há uma desaceleração suave, porém constante, em curso, e ela parece estar se espalhando por diferentes segmentos da população. Um relatório recente do Bank of America mostra um aumento no número de famílias de alta renda recorrendo ao auxílio-desemprego entre fevereiro e abril, na comparação anual. Essa mesma tendência foi identificada entre os extratos de renda média e baixa. É raro ver esse tipo de convergência social na estatística do desemprego: geralmente são os menos favorecidos que sofrem primeiro.

Esse contexto desafia o banco central americano, o Federal Reserve, que mantém a taxa básica de juros entre 4,25% e 4,50% desde dezembro do ano passado, perseguindo a meta de inflação de 2%. Os dirigentes do banco hesitam em cortar juros por temerem reacender a pressão inflacionária, sobretudo diante do contexto tarifário do governo de Donald Trump. Essas tarifas contribuem para manter os preços elevados, ao limitar a concorrência e encarecer insumos importados.

A combinação de crescimento mais lento e inflação compõe um cenário indigesto para os formuladores de política monetária. Cortar juros cedo demais poderia fazer os preços dispararem novamente. Esperar demais, por outro lado, arrisca sufocar a atividade econômica e empurrar ainda mais americanos para a fila do desemprego.

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