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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem para 219 mil e dificulta trabalho do Fed

Benefício registrou uma redução de 6 mil em relação ao nível revisado da semana anterior, indicando um mercado resiliente

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 abr 2025, 10h18

O mercado de trabalho americano continua a exibir sinais de resiliência, desafiando expectativas de uma desaceleração mais pronunciada e reforçando a incerteza sobre os próximos passos da política monetária. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego ajustados sazonalmente caiu para 219 mil na semana encerrada em 29 de março, uma redução de 6 mil em relação ao nível revisado da semana anterior, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira, 3. A média móvel de quatro semanas, que reduz a volatilidade dos dados semanais, também recuou, atingindo 223 mil.

Apesar da queda nos pedidos iniciais, a taxa de desemprego segurado – um indicador de quantos trabalhadores continuam a receber benefícios após a solicitação inicial – subiu para 1,3% na semana encerrada em 22 de março. O número total de pessoas recebendo auxílio-desemprego caiu em 56 mil, totalizando 1,903 milhão, enquanto a média móvel de quatro semanas registrou uma leve queda para 1,87 milhão. Esses dados sugerem um mercado de trabalho ainda apertado, embora haja sinais sutis de um possível abrandamento.

A resiliência do emprego tem sido um dos principais fatores de sustentação do consumo e, consequentemente, da inflação nos Estados Unidos. O Federal Reserve, que tem buscado calibrar sua política monetária para conter a alta dos preços sem provocar uma recessão severa, acompanha de perto os indicadores do mercado de trabalho. Um arrefecimento mais significativo nos pedidos de seguro-desemprego poderia indicar uma desaceleração econômica mais robusta, criando espaço para eventuais cortes nos juros.

O crescimento dos salários, embora tenha desacelerado levemente, ainda sustenta um nível de consumo que dificulta a desaceleração da inflação para a meta de 2% do Fed.

Além do mercedo de trabalho demonstrando resiliência, as políticas tarifárias de Trump geram mais pressões inflacionárias e, segundo o Fed, há mais incertezas no cenário econômico, o que sugere que o banco deverá ser cauteloso com os próximos passos.

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Os investidores estão atentos agora ao payroll, um dos relatórios de emprego mais esperados, que será divulgado amanhã.

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