Os preços dos alimentos no mercado interno e externo estão sendo monitorados pelo governo, com possibilidade de reduzir alíquotas de importação para baratear produtos. A afirmação é do ministro Rui Costa, da Casa Civil. “Todo aquele produto que estiver com o preço interno maior do que o preço externo nós vamos atuar de imediato, por exemplo, na alíquota de importação”, disse, após a reunião ministerial presidida por Lula, para cobrar ações para conter a alta dos alimentos. Nas últimas semanas, os alimentos têm sido os vilões da inflação, que acelerou acima do esperado.

Ficou decidido que  governo vai intensificar iniciativas de estímulo à produção agrícola, com foco em produtos da cesta básica. O encontro contou com a participação dos  ministros Fernando Haddad, da Fazenda, Carlos Fávaro, da Agricultura, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário,  Esther Dweck, da Gestão e Inovação, e do diretor-presidente da Conab.

Rui Costa descartou que o governo vá dar subsídios, tabelar os preços ou adotar outras estratégias nesse sentido. Disse ainda que não haverá os “fiscais do Lula”, em referência aos fiscais do Sarney dos anos 1980. “Fiscal do Sarney” era o apelido dado aos consumidores que, durante o Plano Cruzado (1986), ajudavam a fiscalizar os preços nos supermercados para evitar aumentos indevidos, conforme as políticas de congelamento de preços implementadas pelo governo José Sarney para controlar a inflação.

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