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O que um bancão norte-americano pensa da inflação no Brasil

Bank of America acredita que a taxa Selic pode começar a cair neste ano; confira projeções

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 ago 2025, 07h00 •
  • Relatório emitido pelo Bank of America na última terça-feira, 12, indica como um dos principais bancos dos Estados Unidos pensa a inflação brasileira e qual o impacto que a instituição financeira imagina que o IPCA terá na definição da nova taxa de juros básica da economia brasileira, a conhecida Selic.

    Bem, começamos pelo começo.

    O BofA indicou que a taxa veio abaixo da sua própria expectativa, que era de 0,35% em julho. O IPCA medido pelo IBGE e alvo do relatório fechou o mês passado em 0,26%, ligeiramente acima do registrado em junho (0,24%).

    “Apesar da aceleração mensal dos serviços básicos, eles perderam força em relação ao ano anterior e em termos de momentum“, indica o relatório. “Além disso, a principal pressão de alta veio dos reajustes anuais regulares das tarifas de energia elétrica, que ocorreram em razão da menor precipitação pluviométrica, e não refletem uma demanda atual mais forte”, continua o documento.

    Mas o que isso significa?

    Basicamente, significa que o BofA entende que a inflação oficial do país no patamar atual reforça a aposta do próprio banco: a taxa Selic começa a cair ainda neste ano, em dezembro de 2025. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica de juros foi mantida em 15% ao ano. Não houve na ata emitida pelo BC qualquer indicação sobre decisões futuras do colegiado. Mas pesará nesta decisão, certamente, o comportamento da inflação, além de possíveis implicações do tarifaço imposto por Donald Trump aos produtos exportados pelo Brasil.

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    Assim, a análise do BofA termina mostrando que o bancão espera que a inflação oficial do país termine 2025 em 5%. E seja de 4% no ano seguinte. É uma previsão mais otimista do que a expressa no Boletim Focus, que coleta a expectativa do mercado para o índice. Na última edição do documento, de segunda-feira passada, esperava-se por uma inflação de 5,05% neste ano e de 4,5% em 2026.

     

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