Os mercados financeiros globais operam sob tensão nesta quarta-feira, 16, repercutindo o novo passo protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida mais recente veio sob a forma de uma restrição direta à gigante de semicondutores Nvidia, que foi proibida de exportar determinados chips ao mercado chinês. Em comunicado, a empresa alertou que a decisão deve afetar significativamente seu desempenho, com perdas estimadas em até US$ 5,5 bilhões em receitas.

Somando-se às restrições comerciais, um informativo publicado no site da Casa Branca acirrou ainda mais o clima de tensão. O texto afirma que produtos chineses poderão ser alvo de tarifas de até 245%, sem detalhar a metodologia por trás desse percentual — que representa um salto expressivo em relação à alíquota de 145% já oficializada por Trump.

As bolsas asiáticas encerraram o pregão no vermelho, refletindo o ambiente geopolítico mais adverso. Na Europa e nos Estados Unidos, os principais índices registram queda. No Brasil, o Ibovespa seguia o tom global e operava abaixo dos 130 mil pontos no meio do dia. O dólar era negociado próximo à estabilidade, cotado a R$ 5,88 às 11h30.

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