Novo capítulo da guerra comercial de Trump deixa investidores atentos
O dólar, que fechou a R$ 5,68 na véspera — sua menor cotação desde 7 de novembro de 2024 —, oscila nesta quarta-feira repercutindo um novo "tarifaço"

O Ibovespa, principal índice da B3, recuava no meio do dia desta quarta-feira, 19, para 127,4 mil pontos, refletindo os impactos do novo “tarifaço” de Donald Trump, que planeja impor tarifas de 25% sobre as importações de automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. A incerteza em torno dessas tarifas elevou o tom de cautela no mercado, que também aguarda a divulgação da ata do banco central americano, o Federal Reserve (Fed), nesta quarta-feira, 19, às 16h (horário de Brasília). O documento deve trazer indícios sobre os próximos passos do Fed em relação à política de juros, o que pode influenciar o mercado de câmbio ao longo do dia. O dólar, que fechou a R$ 5,68 na véspera — sua menor cotação desde 7 de novembro de 2024 —, inverte o sinal e sobe. A moeda era negociada a R$ 5,71 por volta das 11h. Por volta de 13h, a moeda voltou a cair, rondando R$ 5,68.
No cenário interno, o dia é de agenda vazia. Agenda. Os investidores acompanham a repercussão e os desdobramentos da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado. O dia também contará com a divulgação de importantes resultados financeiros do quarto trimestre ao final do pregão, incluindo os de Vale, Gerdau, Banco do Brasil e Assaí.