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Da medida da Fazenda à reação do Congresso: entenda a novela do IOF

Projeto de lei que derruba o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) marca mais um capítulo de uma novela que se arrasta há mais de um mês

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jun 2025, 15h49 - Publicado em 25 jun 2025, 15h29

A Câmara vai avaliar nesta quarta-feira, o projeto de lei que derruba o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), marcando mais um capítulo de uma novela que se arrasta há mais de um mês. Em maio, o governo publicou um decreto elevando as alíquotas do imposto afetando empresas e contribuintes. Como tem sido praxe no governo Lula, houve contestação e foi preciso voltar atrás, não apenas uma, mas duas vezes.

Confira a linha do tempo com os principais capítulos desta novela:

22 de maio de 2025: primeiro decreto
O governo publicou o Decreto nº 12.466, que elevou o IOF sobre diversas operações financeiras, como crédito para empresas, investimentos em VGBL e operações cambiais. A medida foi anunciada após o bloqueio de 31 bilhões de reais no orçamento e tinha o objetivo de reforçar a arrecadação em  20,5 bilhões de reais neste ano e 41 bilhões de reais no próximo. Entrou em vigor no mesmo dia.

23 de maio: primeiro recuo
Diante da repercussão negativa, o governo recuou parcialmente: editou um novo decreto, ajustando pontos polêmicos e reduzindo a estimativa de arrecadação para cerca de 19 bilhões de reais.

28 de maio:  a reação de Motta e AlcolumbreO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Na ocasião, o ministro descartou revogar os decretos, mas os parlamentares deram dez dias para o governo apresentar uma alternativa.

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31 de maio: pedido formal Motta
Hugo Motta apresentou um pedido formal para sustar os efeitos do aumento do IOF sobre operações de risco sacado, alegando impacto especialmente prejudicial ao varejo. A pressão  aumentou.

11 de junho: segundo decreto
Após duas semanas de negociações, o governo apresentou um novo pacote. O Decreto nº 12.499, publicado nessa data, revogou os dois anteriores e manteve apenas parte dos aumentos. A estimativa de arrecadação com o novo desenho caiu para cerca de 8 bilhões de reais em 2025. Ao lado do novo decreto, o governo editou uma Medida Provisória, com aumento de outros tributos e revisão de gastos.

Entre as principais mudanças:

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  • IOF sobre crédito empresarial: volta à alíquota original de 0,38%.

  • IOF sobre risco sacado: foi removida a alíquota fixa de 0,95%, restando apenas a cobrança diária.

  • IOF sobre previdência (VGBL): a nova taxação só valerá para aportes que ultrapassem 300 mil reais por ano a partir de 2025, subindo para 600 mil reais a partir de 2026.

  • A MP elevou a tributação sobre JCP, títulos isentos, apostas e reorganizou alíquotas da CSLL.

16 de junho: nova reação da Câmara
A Câmara aprovou, com ampla maioria, o pedido de urgência para votação do projeto que derruba o decreto do IOF.

24 de junho: PDL entra na pauta
Hugo Motta anunciou que o projeto de decreto legislativo (PDL) contra o novo decreto do IOF entraria na pauta do plenário da Câmara da quarta-feira, 25.

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