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Mesmo com a Selic parada em 15%, taxa real de juros sobe 0,23 ponto, para 9,74%

Alta dos juros reais se deve à queda das projeções de inflação para os próximos meses, segundo economista

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 nov 2025, 19h31 - Publicado em 5 nov 2025, 18h38

Amplamente esperada pelo mercado, a decisão anunciada nesta quarta-feira, 5, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic em 15% ao ano representará uma carga maior de juros no bolso dos brasileiros e no caixa das empresas. O motivo é que, com a medida, a taxa real de juros subirá 0,23 ponto percentual, passando de 9,51% – patamar da reunião do Copom de 16 de setembro – para 9,74%.

O cálculo é do economista Jason Vieira, da Lev Intelligence, e considera a inflação projetada para os próximos doze meses (método ex-antes). Por isso, a alta dos juros reais embutida na decisão de hoje do Copom reflete a expectativa do mercado de que a inflação cairá no curto prazo. Esse cenário é captado pelo Boletim Focus do BC, que consolida semanalmente as projeções de mais cem instituições financeiras.

No Focus desta semana, por exemplo, a inflação projetada para 2025 é de 4,55%. Embora ainda esteja acima do teto de 4,5% da meta, o resultado marcou a sexta semana consecutiva de queda das projeções. Há um mês, por exemplo, a estimativa era de 4,80%.

Como a política monetária costuma demorar para surtir efeito, o BC se concentra cada vez mais em 2026 e em 2027. Nos dois casos, as projeções de inflação do mercado caíram. Para o ano que vem, o último Focus aponta 4,20%, contra 4,28% há um mês. No caso de 2027, a expectativa baixou de 3,90% para 3,80% no mesmo período. Apesar da melhora das projeções, a diretoria do BC tem ressaltado, sempre que possível, que manterá os juros altos pelo tempo necessário para que as estimativas se alinhem ao centro da meta de 3%.

Segundo Vieira, a decisão do Copom desta quarta manteve o Brasil como o país com a segunda maior taxa real de juros do mundo, atrás apenas da Turquia com os seus 17,80% ao ano. A Rússia surge em terceiro lugar com 9,10%, e a Argentina fica em quarto com 5,16%.

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