Os economistas consultados pelo Banco Central para o Boletim Focus estimam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a referência para a inflação do país, encerre 2025 em 5,68%. Depois de uma semana de estabilidade, a projeção do mercado para o indicador voltou a subir.  O mercado ainda vê um IPCA acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%, furando, inclusive, o teto da meta, que é de 4,5%.

No caso da taxa Selic, o Boletim Focus também mostra que a estimativa de 15% ao ano no fim de 2025 não sofreu alteração em relação à semana passada. Essa é nona semana sem alterações nas perspectivas dos economistas ouvidos pelo BC.

Para o produto interno bruto (PIB), o Boletim Focus aponta para uma expansão de 2,01% em 2025 em comparação a 2024, mesma estimativa há uma semana, enquanto o dólar deve fechar o ano valendo 5,99 reais, igualmente ao que se previa na semana anterior.

O IBGE divulgou na sexta-feira passada que o PIB brasileiro cresceu 3,4% em 2024, o maior avanço anual desde 2011 (exceto 2021, quando houve recuperação pós-pandemia). O resultado superou a previsão dos analistas de 1,5%, conforme o Boletim Focus do Banco Central.

Para 2026, a previsão para o IPCA é de 4,4%, enquanto a Selic esperada é de 12,5%; a previsão para o PIB é de 1,70% de expansão em base anual, enquanto o câmbio deve encerrar o ano em 6 reais por dólar. Também em todos os casos, as previsões foram mantidas em relação à semana imediatamente anterior.

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