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Mercado financeiro eleva a previsão do PIB para 0,99% em 2019

Segundo o Boletim Focus, economia deve crescer menos do que em 2017 e 2018; inflação deve encerrar o ano em 3,46%, abaixo da meta

Por da Redação
Atualizado em 25 nov 2019, 10h07 - Publicado em 25 nov 2019, 09h38

Economistas consultados pelo Banco Central elevaram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 25, a economia brasileira deve avançar 0,99%. A estimativa anterior era de avanço de 0,92%.

Apesar da melhora, a previsão do PIB para 2019 ainda é menor que o resultado dos últimos dois anos: em 2017 e 2018, a economia brasileira cresceu 1,3% e 1,1%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país. Para 2020, o mercado financeiro também aumentou a projeção de crescimento, de 2,17% na semana passada para 2,20%. 

O relatório divulgado nesta segunda-feira também traz revisão na expectativa de inflação para esse ano. Segundo o Focus, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 3,46%, na semana passada a estimativa era de 3,31%. A expectativa segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. Para 2020, o mercado financeiro manteve em 3,60% sua previsão. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4%, tendo tolerância entre 2,5% e 5,5%.

Juros e câmbio

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 subiu de 4 para 4,10 reais por dólar. Na sexta-feira, a moeda americana fechou acima deste valor, a 4,19 reais, em uma semana em que bateu a marca dos 4,20 reais, recorde para  a moeda. Para o fechamento de 2020, a previsão continuou estável em 4 reais por dólar.

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A única projeção mantida para 2019 foi a dos juros. O mercado estima que a Selic encerre 2019 a a 4,5% ao ano. No comunicado da redução da Selic de 5,5% para 5%, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que deve cortar a Selic em mais 0,5 ponto percentual em dezembro para estimular a retomada da economia, que continua com alto grau de ociosidade. Para 2020, o mercado também projeta a taxa básica de juros a 4,5% ao ano.

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