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MEIO DO DIA: Dólar sobe e bolsas ganham fôlego repercutindo as decisões do BC e do Fed

Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos agiram conforme o esperado, ajudando a dissipar os temores de interferência política

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jan 2025, 11h55

Após abrir em queda no pré-mercado, o Ibovespa, principal índice da B3, avança para 124,8 mil pontos, recuperando as perdas da quarta-feira, um dia marcado pela cautela antes das decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos. O dólar, que havia registrado sua oitava queda consecutiva no dia anterior, voltou a subir nesta quinta-feira, 30, sendo cotado a R$ 5,88 às 11h48. O mercado reage com otimismo à decisão do Banco Central brasileiro de elevar a Selic em 1 ponto percentual, em linha com as expectativas. No entanto, o tom mais moderado do comunicado gerou incertezas entre analistas sobre a postura do colegiado nas próximas reuniões. Vale lembrar que, no Copom de dezembro, o Banco Central já havia sinalizado dois aumentos de 1 ponto percentual.

Nos EUA, as bolsas operam em alta, impulsionando o índice brasileiro em dia de fraqueza do petróleo e da ausência de referência do minério de ferro devido ao feriado do Ano Novo na China. Embora as bolsas americanas tivessem iniciado o dia em queda no pré-mercado, reagiram positivamente ao posicionamento do Fed, que manteve o compromisso de ancorar a inflação à meta, resistindo à pressão do presidente Donald Trump. Além disso, o PIB dos EUA no quarto trimestre e no acumulado de 2024 desacelerou, mas continua sendo sustentado pelo consumo, afastando temores de uma recessão.

Os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos agiram conforme o esperado, aliviando temores de interferência política. No Brasil, o novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, ex-diretor de política monetária, foi indicado por Lula, o que levantou questionamentos sobre sua independência diante de um possível alinhamento com o governo. Nos Estados Unidos, o presidente eleito, Donald Trump, tem pressionado por cortes na taxa de juros, gerando dúvidas sobre a autonomia do Fed frente à pressão política. No entanto, ambos os bancos centrais mantiveram o foco em suas agendas de política monetária, reforçando o compromisso com suas atribuições.

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