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Maior empregador do país, setor de Serviços impulsiona o PIB do 2º tri

Mercado de trabalho aquecido e renda em alta influenciam resultados do setor. Em relação ao mesmo período do ano passado, atividade avançou 3,5%

Por Camila Pati 3 set 2024, 15h50

Fortemente impulsionado pela expansão do consumo, o setor de Serviços,  maior empregador do país e o principal componente do PIB pela ótica da oferta, com peso de quase 70% no indicador, avançou 1% no segundo trimestre de 2024, na comparação com o primeiro trimestre deste ano. 

No resultado por segmento houve altas em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2%), informação e comunicação (1,7%), comércio (1,4%), transporte, armazenagem e correio (1,3%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1%), atividades imobiliárias (0,9%) e outras atividades de serviços (0,8%).

Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 3,3% , sendo que o desempenho de Serviços foi superior à média, com avanço de 3,5%.  Todos os setores dos Serviços tiveram taxas positivas nessa comparação, com destaque para Informação e comunicação (6,1%), Outras atividades de serviços (4,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%), Comércio (4,0%) e Atividades imobiliárias (3,7%).

Segundo analistas, o crescimento da renda e o mercado de trabalho aquecido impulsionam os setores da indústria e os serviços no Brasil. “Há uma classe média que está consumindo, há serviços que estão sendo prestados para as famílias que estão demandando mais, assim como a indústria também deve estar demandando seus serviços mais especializados”, diz o professor Hudson Bessa, da FIPECAFI.

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Cristiane Quartaroli, economista do Ouribank, diz que o crescimento mais robusto, tanto da indústria quanto de serviços, também podem ser explicados em parte por conta da taxa de juros mais baixa no período dessa leitura, que é referente ao segundo trimestre deste ano. No entanto, ela alerta que  os resultados aumentam a pressão inflacionária.  “O crescimentos do lado da demanda, tanto do consumo das famílias quanto dos investimentos, de certa forma, eles podem elevar a preocupação do Banco Central sobre o cenário de inflação futura”, diz.

Setor está em patamar recorde

A Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, principal termômetro do setor no país,  mostra que o volume de serviços prestados está em nível recorde. No mês de junho, o setor de Serviços  apresentou expansão de 1,7%, o maior crescimento desde dezembro de 2022, quando avançou 2,7%. Com isso, o volume de serviços chegou ao patamar recorde da série, 0,5% acima do antigo ápice, alcançado em dezembro de 2022. 

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