Lula e Haddad têm novas rodadas de reuniões nesta terça-feira
O governo trabalha para ajustar o Orçamento de acordo com as regras do arcabouço fiscal e com as medidas de corte de gastos aprovadas no fim do ano

Em meio aos desafios da agenda econômica do governo, que inicia o ano sem o Orçamento aprovado e, portanto, com restrições nos gastos, o presidente Lula e o ministro da Fazenda Fernando Haddad, se reúnem novamente nesta terça-feira,7, em duas reuniões com ministros e secretários, no Palácio do Planalto, em Brasília. O governo precisa trabalhar para ajustar o Orçamento de acordo com as regras do arcabouço fiscal e com as medidas de corte de gastos aprovadas no fim do ano, segundo o Haddad.
Às 15h, Lula recebe, além de Haddad, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia), além da secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.
Às 16h30, o presidente tem agenda marcada novamente com Rui Costa e Fernando Haddad, desta vez acompanhados da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do advogado-geral da União, Jorge Messias, e dos mesmos secretários-executivos.
Na segunda-feira, Haddad retornou ao trabalho, e se reuniu com o presidente para tratar do planejamento da agenda econômica do governo em 2024 e discutir ajustes necessários no Orçamento. A expectativa é o projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 seja apresentado na Comissão Mista de Orçamento votado em fevereiro. Os parlamentares voltam do recesso na semana do dia 3 de fevereiro.
Haddad destacou que o governo está concentrado em aprovar o orçamento. Segundo ele, esta é a prioridade no momento, mas negou que o governo esteja enfrentando problemas com as restrições de gastos impostas por conta do atraso na votação do Orçamento.
“No começo do ano é sempre uma execução mais lenta mesmo, ordinariamente. Mas nós temos que discutir, falar com o relator para ajustar o orçamento às perspectivas do arcabouço fiscal e das leis que foram aprovadas no fim do ano passado”, disse Haddad.
Para 2025, o governo mantém a meta de zerar o déficit primário , com margem de tolerância de 0,25% do produto interno bruto (PIB) para mais ou para menos. A tolerância corresponde a um déficit ou superávit de até 30,97 bilhões de reais.