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Lula diz que povo reclama de preço do combustível por falta de informação

Presidente diz que o consumidor é “assaltado” por intermediários da Petrobras — isentando a empresa e o governo de qualquer responsabilidade

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 fev 2025, 16h56 - Publicado em 17 fev 2025, 13h49

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira 17, que os brasileiros que culpam o governo pelo aumento no preço dos combustíveis estão mal informados e são incapazes de formar uma opinião bem embasada. “O povo brasileiro não tem as informações necessárias para que ele possa fazer juízos de valor”, disse o presidente durante evento da Petrobras em que foram anunciados investimentos na indústria naval, em Angra dos Reis (RJ).

Ao lado de diversos ministros de Estado e da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Lula afirmou que, no caso da gasolina e do diesel, os preços praticados nos postos seriam o dobro do cobrado pela estatal, mas as críticas recaem sobre o governo federal. “Eu estava dizendo para a Magda que é importante informar a população disso, para o povo saber quem xingar na hora que aumenta (o preço), para o povo saber quem é o filho da mãe”, disse. Nesse sentido, Lula defende que a estatal venda seus combustíveis diretamente para seus maiores compradores a fim de baratear os produtos.

“O povo, no fundo, é assaltado pelo intermediário, e a fama fica nas costas do governo.” A fala vem na esteira da última pesquisa Datafolha sobre a popularidade do governo, que mostrou o pior nível de aprovação de um governo do petista em toda a história — de apenas 24%.

O presidente mencionou ainda que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos governos estaduais, também é um fator relevante na composição dos preços e ocasionou seu último aumento. Para Lula, não existe “empresa no mundo mais eficiente que a Petrobras”, mas a estatal corre o risco de ser privatizada toda vez que o povo brasileiro — desinformado — “votar errado”, nas palavras do presidente. Com isso, o presidente buscou isentar a estatal e o governo federal da responsabilidade por aumentos nos preços dos combustíveis, que alimentam a inflação e deterioram a popularidade do Planalto.

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