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Lula defende agenda de investimentos da Petrobras na posse de Magda

Em discurso, presidente criticou Operação Lava Jato, privatização da Vale e disse que quer Petrobras lucrativa

Por Camila Barros Atualizado em 19 jun 2024, 20h30 - Publicado em 19 jun 2024, 18h51

Em discurso durante a posse de Magda Chambriard na presidência da Petrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a retomada de investimentos da empresa e citou que a companhia deve ser “indutora do desenvolvimento nacional”.

Em um discurso combativo de cerca de 30 minutos, o presidente afirmou que a Petrobras passou com um processo de desmonte nas últimas décadas, e que sofreu ataques da elite política do país ao longo de seus 70 anos de existência. Também aproveitou para criticar a Operação Lava Jato, que, segundo ele, buscou “destruir” a Petrobras em vez de investigar as denúncias de corrupção.

“A Petrobras responde com mais investimento e retomada de projetos cruciais para nossa soberania e segurança energética”, afirmou o presidente. “Não por acaso, o planejamento estratégico de 2024-2028, primeiro feito sob a nossa gestão, prevê investimento de 102 bilhões de dólares, 31% superior ao período anterior”.  Ele destacou os planos de retomada da produção de gás natural e fertilizantes, apontando que a guerra na Ucrânia (maior produtora de fertilizantes do mundo) abre uma janela de oportunidade para o Brasil neste mercado.

Lula negou que essa agenda busque prejudicar o retorno dos investidores da companhia. “Ninguém quer que a Petrobras seja deficitária. Ninguém quer que um acionista tenha um centavo de prejuízo”, afirmou. “Eu quero a Petrobras uma empresa lucrativa. Quanto mais lucro, mais investimento e mais imposto, e mais o Haddad vai ficar feliz com dinheiro para o Tesouro”.

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Privatização

O presidente também criticou a venda de ativos da Petrobras, dizendo que o objetivo era entregar o patrimônio da empresa a petroleiras internacionais. Ele citou a Vale como mau exemplo de privatização, dizendo que a companhia foi “rifada” em 1997 e ficou “sem dono para ter com quem conversar”. Também afirmou que  Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são patrimônio do Brasil. Os presidentes do BNDES, BB e Caixa estavam presentes no evento.

Atualmente, a Vale funciona como “corporation” — ou seja, não possui um acionista majoritário. “Minha mãe dizia que cachorro com muito dono morre de fome”, criticou. “Uma empresa boa e grande tem que ter alguém para organizar. [Vale é ] Uma empresa com muito dono, que ninguém manda, que não cumpre as necessidades soberanas desse país.”

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