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IPCA-15: inflação desacelera a 0,64%, mas alimentos pressionam

Com alta de 1,09%, impacto da alimentação foi de 0,24 ponto percentual no índice geral. Ovo, café, tomate e frutas são destaques de alta

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 mar 2025, 09h37 - Publicado em 27 mar 2025, 09h20

Ainda que tenha um alívio, alimentação e bebidas continuam pressionando o bolso da população. Nos primeiros 15 dias do mês de março, a prévia da inflação ficou em 0,64%. O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, com 0,59 ponto percentual abaixo de fevereiro, quando variou 1,23%.

O resultado foi influenciado, principalmente, pelos grupos de Alimentação e bebidas, com alta de 1,09% e impacto de 0,24 p.p. no índice geral. Ovo, café, tomate e frutas são destaques de alta nos primeiros 15 dias de março.

O grupo Transportes, que subiu 0,92%, exerceu influência de 0,19 p.p. Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foram divulgados nesta quinta-feira hoje pelo IBGE.

O acumulado em 12 meses ficou em 5,26%, enquanto o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado trimestralmente, ficou em 1,99% para o período de janeiro a março. Em março de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,36%

Alta foi generalizada

Em março, todos os nove grupos de produtos e serviços tiveram alta, com destaque para Alimentação e bebidas (1,09% e impacto de 0,24 p.p.). A alimentação no domicílio acelerou para 1,25%, puxada por aumentos no ovo de galinha (19,44%), tomate (12,57%) e café moído (8,53%). Alimentação fora de casa subiu 0,66%.

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Transportes (0,92% e 0,19 p.p.) também influenciaram o índice, impulsionados por combustíveis (1,88%), com altas na gasolina (1,83%) e no diesel (2,77%). O trem subiu 1,90% devido a reajustes no Rio de Janeiro.

Habitação desacelerou para 0,37%, refletindo o impacto menor da energia elétrica (0,43%) e a queda do gás encanado (-0,51%).

Os demais grupos registraram variações mais discretas, com Despesas pessoais (0,81%) e Saúde e cuidados pessoais (0,35%) entre os que mais contribuíram.

Regionalmente, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Curitiba (1,12%), por conta das altas da gasolina (7,06%) e do etanol (6,16%). Já o menor resultado ocorreu em Fortaleza (0,34%), que apresentou queda nos preços da energia elétrica residencial (-1,69%) e da gasolina (-0,90%).

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