Os mercados financeiros globais devem passar a quarta-feira à espera da ata do Fed. Investidores vão buscar pistas sobre o que os dirigentes do BC americano pensam do impacto da guerra comercial de Trump sobre a inflação americana, isso num momento em que gestores têm repetido que o estrago da alta das tarifas de importação ainda não está refletido nas bolsas de valores.

Na terça-feira, o governo americano anunciou que a próxima rodada da guerra comercial será sobre automóveis, medicamentos e semicondutores. Ainda que não tenha como alvo países, a medida deve impactar, além da China, nações europeias.

Os futuros das bolsas americanas amanhecem perto da estabilidade, com viés de alta, enquanto as ações europeias operam sem direção única. O índice britânico FTSE recua após o Reino Unido divulgar que a inflação subiu a 3% em janeiro, acima dos 2,5% de dezembro e também levemente acima das projeções dos economistas, que indicavam 2,9%. A meta é de 2%.

As ações brasileiras têm tendência de alta, de acordo com o EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York. O noticiário doméstico é fraco durante o pregão. No entanto, após o fechamento do mercado, a Faria Lima se debruça sobre os resultados importantes da temporada de balanços, como Vale, Banco do Brasil e Gerdau. 

Agenda do dia

14h30: BC anuncia fluxo cambial semanal 
16h: Fed divulga ata da última reunião de política monetária
19h: Vice-presidente do Fed, Philip Jefferson discursa 
22h15: Banco central chinês define juros de 1 e 5 anos

Balanços

Após o fechamento: Vale, Banco do Brasil, Gerdau, Assaí

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